O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), afirmou na terça-feira (20.mai.2025), durante reunião da Comissão de Infraestrutura do Senado, que está negociando com as bancadas da Casa para direcionar parte das emendas para obras de infraestrutura. Ele ressaltou que o limite de investimento estabelecido pelo arcabouço fiscal impediu o fluxo de recursos do Ministério dos Transportes.
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O governo divulgou projeções que indicam um aumento de R$ 24,2 bilhões em 2024 para R$ 45,7 bilhões nos investimentos privados no setor de infraestrutura brasileiro, até 2030. Os investimentos públicos devem se manter em R$ 13,1 bilhões durante o mesmo período.
A previsão é que haja estabilidade nos investimentos públicos até 2030, devido às regras do arcabouço que limitam o aumento dos gastos públicos, conforme declarado pelo ministro, que disse que o governo não possui condições de gerir as obras.
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O arcabouço fiscal é um conjunto de normas que estabelece os limites de gastos do governo e a forma de administrar o dinheiro público, visando evitar excessivo endividamento e assegurar o equilíbrio econômico.
O ministro declarou que é fundamental que os estados prestem atenção à carteira de concessões do Ministério dos Transportes e que possam agregar esforços e emendas para obras estruturantes no Brasil. Ele afirma que o setor deverá contribuir com crescimento de 0,3% a 0,5% no Produto Interno Bruto do Brasil a cada ano.
De acordo com Renan, o investimento de R$ 1,00 em rodovias gera um retorno de R$ 5,00 para o setor privado. Se forem aplicados R$ 15 bilhões, é certo que mais de R$ 70 bilhões serão investidos na iniciativa privada em hotéis, postos de gasolina e comércios.
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O ministro dos Transportes, Renan Filho, participou de reuniões com grupos de investimento em Nova York no início de maio de 2025. Ele apresentou os “progressos regulatórios, a solidez do portfólio de concessões rodoviárias e o novo plano de projetos ferroviários do governo brasileiro” a empresários na tentativa de atrair capital estrangeiro para a infraestrutura do Brasil.
Fonte: Poder 360