Reportagens sobre mulheres negras são oferecidas por meio de microbolsas da BdF e da Fundação Rosa Luxemburgo

As sugestões de temas devem considerar o diálogo com a Marcha das Mulheres Negras, que aborda o Bem Viver como um projeto político.

07/08/2025 16h48

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(Imagem de reprodução da internet).

As inscrições para o programa de microbolsas de jornalismo Marcha das Mulheres Negras 2025, organizado pelo Brasil de Fato e pela Fundação Rosa Luxemburgo, permanecem abertas até 28 de agosto. O edital contempla o financiamento de cinco projetos de reportagem que evidenciem o compromisso com a igualdade racial e de gênero.

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Cada participante receberá R$ 5 mil. O intuito da ação é aumentar a exposição dos debates principais da 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras, que ocorrerá em Brasília em 25 de novembro. O site para as inscrições já está disponível, acesse aqui.

Duas vagas são destinadas à ampla concorrência e três vagas são exclusivas para mulheres negras cis ou trans, as propostas selecionadas receberão acompanhamento editorial do Brasil de Fato para produção.

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Serão divulgadas no site e nas redes sociais do BdF entre 25 de outubro e 25 de novembro de 2025, período que antecede o evento nacional. As matérias deverão ser produzidas em formato textual.

A marcha deste ano aborda a temática de Reparação e Bem Viver como projeto político. Interessa-se por questões como justiça racial e climática, violência de Estado, feminismos negros e interseccionalidade, economia do cuidado, juventude negra e direito à cidade, e o envelhecimento de mulheres negras.

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Além da proposta de pauta, o cadastro também exige o registro profissional (MTB), currículo e portfólio de produções jornalísticas. O resultado da seleção será divulgado em 4 de setembro.

A primeira edição da Marcha das Mulheres Negras ocorreu em 2015. Dez anos depois, o evento retorna, mas agora em um cenário com maior intensificação do avanço do conservadorismo.

Diante dos novos desafios, o movimento se internacionalizou e reivindica o fim da violência racial e de gênero, políticas de reparação histórica e um projeto de sociedade voltado para o Bem Viver.

Fonte por: Brasil de Fato

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