Um juiz de Nova Iorque concluiu que Donald Trump e seus filhos adultos foram considerados responsáveis por fraude. O juiz afirmou que eles apresentaram demonstrações financeiras falsas ao longo de aproximadamente dez anos.
A decisão do juiz Arthur Engoron foi tomada dias antes do processo civil do gabinete do procurador-geral de Nova York contra o ex-presidente ir a julgamento.
O depoimento do político, no qual afirmou que as demonstrações financeiras não eram fraudulentas, foi rejeitado no despacho. Ele estava alegando que existiam “isenções de responsabilidade”. Segundo Trump, a cláusula alertava aos credores e a outros sobre a falta de confiabilidade.
“Inútil” é a confiança dos réus nessas “isenções de responsabilidade inúteis”, disse o juiz nesta terça-feira (26).
A alegação é de que Trump, seus três filhos, suas empresas e executivos fraudaram credores, seguradoras e outras entidades. O ex-presidente também é acusado de obter um benefício financeiro “substancial”, apresentando informações incorretas em suas demonstrações financeiras. Isso inclui 150 milhões de dólares (cerca de R$ 748 milhões, pelo câmbio atual) conquistados mediante taxas de juros vantajosas que obtinha dos bancos.
Enquanto escrevia sua opinião, Engoron argumentou que as questões remanescentes para análise são: determinar a responsabilidade em outras reivindicações presentes no processo e estabelecer o valor que deveria ser pago por Trump e os demais réus.