Retorno de Augusto é considerado ilícito, afirma o Conselho do Corinthians
Entidades comunicaram carta assegurando que a ação foi conduzida “sem fundamento no estatuto” do clube.

Os membros da Comissão de Justiça e do Conselho de Orientação do Corinthians recusaram a manobra do presidente afastado Augusto Melo para retornar ao cargo. Na segunda-feira (03.jun.2025), os conselheiros divulgaram uma carta classificando a ação como “ilegítima” e realizada “sem qualquer respaldo no estatuto” do clube. As informações foram divulgadas pelo Globo Esporte.
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Augusto Melo buscou retomar a presidência no sábado (31.mai.2025), após a aprovação de seu impeachment pelo plenário do Conselho Deliberativo. A ação foi coordenada pela conselheira Maria Angela de Souza Ocampos, que anunciou sua posse como presidente do Conselho Deliberativo.
Maria Angela afirmou que o atual presidente do Conselho, Romeu Tuma Júnior, encontra-se afastado desde abril, em decorrência de decisão do Conselho de Ética. Com isso, ela invalidou todas as decisões recentes proferidas por Tuma, abrangendo a reunião que aprovou o impeachment de Melo.
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O incidente gerou desordem na sede do Corinthians, localizada no Parque São Jorge, na zona leste de São Paulo. A Polícia Militar interveio para assegurar a segurança após a presença de torcedores organizados na sala da presidência.
Os conselheiros, na carta, apresentam três argumentos contrários à medida: a Justiça já analisou as alegações contra Tuma sem atender aos pedidos; Tuma continuou exercendo suas funções normalmente sem contestação dos membros do Conselho de Ética; e o Conselho de Ética não possui poderes para destituir o presidente do Conselho, tendo apenas competência para emitir pareceres em processos disciplinares.
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O documento foi assinado por sete conselheiros: o presidente do Cori (Conselho de Orientação), Miguel Marques, o vice Roberto Garcia Parisi e o secretário Pedro Luis Soares, além de quatro membros da Comissão de Justiça – Corinto Parreira, Costa, Fábio Palmieri, Herói Vicente e William Tapara.
Apesar dos esforços de Augusto Melo, Oscar Stabile permanece como presidente interino do Corinthians. O documento não especifica os próximos passos institucionais do clube para solucionar o conflito.
Fonte por: Poder 360