Reunião com grandes empresas resulta em grande proveito, afirma Alckmin

Reuniões com empresas, que solicitam segurança jurídica e um ambiente regulatório, ocorrem três dias antes da alta nos preços.

29/07/2025 19h51

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia que sancionou nesta segunda-feira (28 de julho) o Projeto de Lei Complementar que cria o Programa Acredita Exportação. O foco do programa é na desoneração e ampliação da base exportadora de micro e pequenas empresas, no Palácio do Planalto, em Brasília, com a participação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, Ministro da Fazenda, fernando Haddad, Ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). | Sérgio Lima/Poder360 - 28.jul.2025

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), reuniu-se nesta 3ª feira (29.jul.2025) com representantes de grandes empresas de tecnologia como Meta, Google, Amazon, Apple, Visa e Expedia. Considerou a reunião como “bastante proveitosa”.

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As empresas buscam segurança jurídica, inovação tecnológica, ambiente regulatório e oportunidade econômica. Segundo Alckmin, outros integrantes do governo também participaram do encontro, assim como um representante da Secretaria de Comércio dos Estados Unidos.

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A reunião foi bastante produtiva. Abordamos até uma mesa de trabalho para discutir uma série de questões relacionadas às grandes empresas de tecnologia, afirmou o vice-presidente.

Em relação à taxa de 50% aplicada pelos EUA (Estados Unidos) aos produtos brasileiros, Alckmin declarou que o governo está comprometido em evitar a tarifa “totalmente injustificável”.

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Não há justificativa para uma alíquota de 50% para um país que é um grande comprador de vocês. Vocês possuem um saldo comercial superavitário e, de janeiro a junho, o nosso exportação para os Estados Unidos cresceu 4,8%. A dos Estados Unidos, para nós, cresceu quase 12%, 11,7%.

Alckmin afirmou que um plano de contingência para o tarifário será elaborado caso ele seja implementado em 1º de agosto.

Tarifaão

Donald Trump publicou em 9 de julho uma carta a Lula anunciando a tarifa. O republicano justificou o aumento pelo tratamento que o governo brasileiro dispensou ao ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL), a quem disse respeitar “profundamente”.

O tratamento dado ao ex-presidente Bolsonaro pelo Brasil, um líder amplamente reconhecido globalmente, incluindo pelos Estados Unidos, configura-se como uma grave questão internacional.

O norte-americano afirmou que o governo dos EUA considerou necessário romper com a relação de longa data e profundamente injusta originada pela política tarifária de barreiras comerciais do Brasil.

A visão do republicano é que as taxas dos Estados Unidos não são recíprocas em relação ao país da América do Sul. Ele declarou que é necessário corrigir as “graves injustiças do regime vigente”.

Declarou que o percentual de 50% é muito inferior ao necessário para garantir a igualdade de condições que se almeja com o seu país.

Trump afirmou que, caso Lula eleve tarifas em retaliação, haverá um aumento equivalente de 50% também.

Outros países além do Brasil também serão impactados pelas taxas dos EUA a partir de 1º de agosto, como, por exemplo, nações da União Europeia, Japão, Indonésia e México. Contudo, cada país terá um percentual distinto.

Fonte por: Poder 360

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