O sambista e compositor Arlindo Cruz, ícone do samba, faleceu na sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, aos 66 anos. O artista sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico em março de 2017 e, desde então, enfrentava as sequelas. Dono de uma voz marcante e de um talento ímpar para o cavaquinho e o banjo, Arlindo Cruz deixa um legado de inúmeras composições que embalaram gerações e se tornaram verdadeiros hinos em todo o Brasil.
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Arlindo, nascido em 14 de setembro de 1958 no Rio de Janeiro, começou sua trajetória artística nas rodas de samba do Cacique de Ramos na década de 1970 e ganhou destaque nacional como membro do grupo Fundo de Quintal, permanecendo na formação por 12 anos. Sua produção musical transitou entre o samba e o pagode, estabelecendo-o como uma figura importante na história da música brasileira.
Revise os maiores feitos de Arlindo Cruz
Meu Lugar (2007)
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Em “Meu Lugar”, Arlindo Cruz celebra Madureira como um berço da cultura afro-brasileira, enfatizando a religiosidade e o samba. A canção homenageia personalidades e tradições locais, incluindo o jongo e as escolas de samba Império Serrano e Portela. A música descreve o cotidiano animado do bairro e a simplicidade de seu povo, tornando-se uma afirmação de orgulho e pertencimento. É uma homenagem afetiva que eterniza a identidade cultural e a essência do subúrbio carioca.
Bagaço da Laranja
“Bagaço da Laranja” é um samba clássico que expressa a tristeza de um coração desfeito. A música emprega humor e ironia para abordar um relacionamento que não prosperou. A letra narra a história de um homem que se dedicou a alguém, porém foi abandonado, assim como o bagaço de uma laranja.
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O que é o amor?
Fonte por: Jovem Pan