Rio de Janeiro em estágio 2 de atenção com vias interditadas

Polícias mobilizam 2,5 mil agentes para prender líderes e combater Comando Vermelho.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O município do Rio de Janeiro entrou em estágio 2 de atenção devido à operação das polícias Militar e Civil, concentrada na região dos complexos da Penha e do Alemão. A medida indica um risco de ocorrência de alto impacto. A operação mobilizou 2.500 policiais civis e militares com o objetivo de prender líderes criminosos e impedir o fortalecimento de organizações criminosas.

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Impactos nas Vias e Transporte Público

Vias nos entornos dos complexos do Alemão, Penha, Chapadão, São Francisco Xavier (zona norte); Freguesia (Jacarepaguá); e Taquara (zona sudoeste) passaram por interdições temporárias devido a ocorrências policiais. A Rio Ônibus alterou mais de 100 linhas de ônibus, enquanto a Mobi-Rio impactou os corredores Transbrasil e Transcarioca do BRT, além dos serviços de conexão do BRT.

Recomendações da Prefeitura

A prefeitura recomenda evitar circular nas regiões afetadas, permanecer em local seguro, manter-se informado através dos meios de comunicação e canais oficiais do COR, e baixar o aplicativo do COR.Rio, disponível para Android ou iOS. Em caso de necessidade, utilizar os telefones de emergência 190 (Polícia Militar) e 193 (Corpo de Bombeiros).

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Vítimas e Presos

A operação resultou em, ao menos, 64 mortos. Até o momento, 81 pessoas foram presas e 72 fuzis foram apreendidos. A contagem de drogas ainda está em andamento.

Preocupação da Alerj e Recomendações

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) acompanha “com extrema preocupação a escalada de violência provocada pela megaoperação”. A comissão oficiará o Ministério Público e as polícias Civil e Militar, buscando explicações sobre as circunstâncias da ação, que transformou novamente as favelas do Rio em cenário de guerra e barbárie.

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, deputada Dani Monteiro (PSOL), afirmou que “nenhuma política de segurança pode se sustentar sobre esse banho de sangue”. A deputada enfatizou a necessidade de o Estado garantir a proteção de moradores e policiais, priorizando direitos, inteligência e planejamento em vez de violência e terror.

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