Rolls-Royce Phantom celebra 100 anos: ícone de luxo de Elizabeth a Lennon

Com apenas 21 anos de experiência em produção de automóveis, a Rolls-Royce apresentou o Phantom em 1925. Lançado em maio daquele ano, o modelo se tornou o mais importante da marca inglesa e, principalmente, o carro mais luxuoso do mundo.

O Phantom como Fenômeno Cultural

“Há 100 anos, ele está no topo de todos os automóveis Rolls-Royce, um fenômeno cultural que reflete e influencia o mundo ao seu redor. Desde seus primórdios, o Phantom tem sido uma das recompensas mais desejadas pelo sucesso e um poderoso símbolo de poder e prestígio no cenário mundial. Na música, na política e na arte, o Phantom esteve presente em muitos dos momentos decisivos da história”.

Desenvolvimento e Personalização

O chassi do Phantom, emprestado do Silver Ghost e feito inteiramente à mão, abrigava um motor de seis cilindros com 7,7 litros. Os faróis eram de níquel com lâmpadas que se assemelhavam às da Ópera de Paris, revestidos de prata. Como outras marcas de luxo da época, a Rolls-Royce vendia apenas o chassi, que era encomendado por encarroçadoras como Brewster, Vanden Plas e Park Ward.

Leia também:

George R.R. Martin e J.K. Rowling: as canetas que marcaram obras icônicas

Zoe, Minha Amiga Morta e The Walking Dead: Prime Video lança séries em outubro!

Oscar, Juliette Binoche e filmes premiados brilham no 27º Festival do Rio

Modelos Específicos e Personalizações

A Rolls-Royce lançou o Phantom II em 1929, com um chassi novo e carroceria mais aerodinâmica. O motor e a transmissão foram aperfeiçoados, e na cabine luzes indicavam os comandos dos ocupantes. O Phantom III, lançado em 1936, foi o primeiro com motor V12 e o último projetado sob a gestão de Henry Royce.

O Phantom IV e o Beatle John Lennon

O Phantom IV, destinado apenas à realeza e a chefes de Estado, teve 18 unidades produzidas, sendo a primeira entregue à Rainha Elizabeth em 1950. O Phantom V, produzido a partir de 1959, teve 516 exemplares, incluindo um encomendado por John Lennon, que pediu o seu todo preto. “Se estiver claro quando você chegar em casa, continua escuro dentro do carro – basta fechar todas as janelas e você continua na boate”, justificou em entrevista à Rolling Stone.

O Phantom VI e o Fim da Linha Britânica

O Phantom VI, fabricado por 22 anos, foi o último modelo puramente britânico. O modelo se despediu em 1992 e só retornaria em 2003, inaugurando a planta de Goodwood – e a era BMW.