Em uma conversa de 30 minutos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, designou o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, para liderar as negociações sobre as tarifas impostas ao Brasil. Essa decisão gerou satisfação entre setores da direita brasileira, que a interpretaram como um elemento de manutenção das pressões sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
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Participantes das Negociações
Rubio, responsável por coordenar as discussões com a equipe do governo brasileiro, trabalhará em conjunto com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As expectativas no Planalto são elevadas, conforme declarado por Haddad, mas a condução das conversas por parte de Rubio ainda é incerta.
Histórico de Relações entre Rubio e Bolsonaro
A aproximação começou em 2018. Rubio, com origens cubanas, possui um histórico marcado por retórica moralista e política de retaliação contra governos que considera “hostis”, especialmente aqueles que, segundo ele, atentam contra a liberdade de expressão. Essa postura se manifestou em um ataque a Moraes, que em julho anunciou a revogação do visto de entrada, assim como para os familiares e aliados próximos do ministro do STF.
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Sanções e Investigações
Rubio também foi responsável pela iniciativa para que fossem revogados os vistos de Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman, ligados ao programa Mais Médicos, atingindo diretamente membros do governo brasileiro. Em setembro, após a condenação de Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, o secretário dos EUA afirmou que os EUA anunciariam uma reação contra o Brasil, caracterizando a decisão como “caça às bruxas” conduzida por Moraes e declarando que o Estado de Direito brasileiro estaria em colapso.
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