Rui Ferraz Fontes: Morte de ex-diretor da PC pode estar ligada a denúncia

Dossiê com irregularidades em contrato de R$ 24,8 milhões sobre a execução de Rui Ferraz Fontes será entregue ao TCE.

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(Imagem de reprodução da internet).

A principal linha de investigação sobre o assassinato do ex-diretor-geral da Polícia Civil de São Paulo, Rui Ferraz Fontes, aponta para a preparação de um dossiê com denúncias de irregularidades em contratos de licitação da Prefeitura de Praia Grande, onde atuava como secretário de Administração. O documento, destinado ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), detalhava supostas fraudes em um contrato de R 24,8 milhões para a implantação de um sistema de videomonitoramento e Wi-Fi no município.

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O caso envolve um contrato de R 24,8 milhões para a instalação de um sistema de videomonitoramento e Wi-Fi na Prefeitura de Praia Grande. O dossiê, preparado por Rui Ferraz Fontes, acusava irregularidades nos processos licitatórios.

Rui Ferraz Fontes foi assassinado com tiros de fuzil em Praia Grande, no dia 15 de setembro. Cinco suspeitos foram presos: Dahesly Oliveira Pires, William Silva Marques, Luiz Henrique Batista, Rafael Marcel Dias Simões e Felipe Avelino da Silva. Três indivíduos permanecem foragidos: Flavio Henrique Ferreira de Souza, Luiz Antônio Rodrigues de Miranda e Humberto Alberto Gomes. Um quarto suspeito faleceu em confronto com policiais em São José dos Pinhais (PR), no final de setembro.

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As investigações, conduzidas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), indicam que a motivação do crime está relacionada à atuação de Rui Ferraz Fontes como secretário municipal, e não à sua antiga função na Polícia Civil. A hipótese de vingança por ações passadas enquanto delegado está sendo descartada pelos investigadores.

A morte do ex-delegado levanta o alerta sobre o envolvimento de facções criminosas em contratos públicos e a necessidade de maior fiscalização sobre processos de licitação em todo o país.

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