Rússia e China buscam um cessar-fogo no Irã em encontro na Organização das Nações Unidas

Embaixadores de diversos países manifestaram sua crítica ao ataque e anunciaram que formalizarão uma proposta de paz para resolver o conflito.

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(Imagem de reprodução da internet).

Os embaixadores da China e da Rússia no Conselho de Segurança da ONU criticaram nos últimos dias os ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã.

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As delegações iranianas, em conjunto com o Paquistão, apresentarão uma resolução de paz para o conflito no Oriente Médio.

Vasily Nebenzya, representando o governo de Vladimir Putin, afirmou que os ataques americanos são injustificados e que os Estados Unidos agiram contra a legislação internacional. Ele declarou que Washington demonstra “desinteresse pelos impactos na vida e na saúde de milhares de pessoas que residem na região”.

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O diplomata também criticou as manifestações de outros países integrantes do Conselho de Segurança. Nebenzya declarou que as ações de países aliados dos EUA “não são suficientes”.

Washington reiterou que, visando os interesses de seu aliado israelense, está disposto não apenas a ignorar os assassinatos de dezenas de milhares de mulheres, crianças e idosos palestinos, mas também a colocar em risco a segurança e o bem-estar da humanidade, afirmou Nebenzya.

A China, por sua vez, adotou uma postura mais branda no diáno Conselho de Segurança da ONU. O embaixador Fu Cong censurou os atos de agressão dos Estados Unidos e solicitou um alto do fogo imediato, que deveria ser liderado pelo governo de Israel.

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Os Estados Unidos lançaram ataques a instalações nucleares em Fordow, Isfahan e Natanz, no Irã. O presidente Donald Trump (republicano) anunciou a ação militar em seu perfil no Truth Social na noite de sábado (21/06).

As três instalações afetadas são componentes essenciais do programa nuclear iraniano e já foram alvo de ataques israelenses em ocasiões anteriores. Os complexos contêm tecnologias de enriquecimento de urânio e desenvolvimento de combustível nuclear.

O comandante do Estado-Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos, o general Dan Caine, declarou que as instalações sofreram danos graves. O Irã confirmou o ataque dos EUA. Contudo, o governo iraniano afirmou ter removido equipamentos das instalações antes dos bombardeios.

O ataque de sábado (21.jun) concentrou-se na usina nuclear de Fordow, situada a 95 km de Teerã, que é subterrânea. O local está localizado em uma encosta montanhosa fortificada, a dezenas de metros da superfície.

Fonte por: Poder 360

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