Rússia pede encontro com o Conselho de Segurança da ONU após um bombardeio em Belgorod matar 14 pessoas
30/12/2023 às 14h50
A Rússia pediu uma reunião na ONU por causa dos ataques aéreos em Belgorod no sábado. A informação vem da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, segundo a agência de notícias estatal RIA.
O Ministério da Defesa da Rússia informou que 14 pessoas, incluindo duas crianças, morreram e 108 ficaram feridas em ataques ucranianos que foram considerados indiscriminados. Esses ataques envolveram o uso de bombas de fragmentação na capital da província.
“O ataque terrorista em Belgorod será discutido no Conselho de Segurança da ONU, pois a Rússia pediu uma reunião”, afirmou Zakharova.
No sábado, houve um bombardeio depois que a Rússia realizou seu maior ataque aéreo à Ucrânia desde o início da invasão, causando pelo menos 39 mortes e mais de 150 feridos.
Os ataques ucranianos às regiões russas perto da fronteira vem ocorrendo quase diariamente há mais de um ano, por vezes resultando em vítimas civis. Se confirmado, este é um dos incidentes mais mortais.
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O presidente Putin foi informado sobre o ataque em Belgorod e pediu ajuda às equipes de resgate e do Ministério da Saúde para ajudar as pessoas afetadas na cidade.
Cerca de 40 instalações civis foram danificadas na cidade devido ao bombardeio, que causou 10 incêndios que já foram extintos.
As autoridades na Rússia afirmaram que a cidade de Belgorod foi bombardeada na noite de sexta-feira e uma pessoa morreu, de acordo com o governador da região, Vyacheslav Gladkov. Outras quatro pessoas, incluindo uma criança, também ficaram feridas.
No sábado, uma criança também morreu em consequência do bombardeamento ucraniano na região russa de Bryansk, disse o governador da região, Aleksandr Bogomaz.
De acordo com uma publicação no Telegram do Ministério da Defesa da Rússia no sábado, o país informou que destruiu 32 UAVs ucranianos que estavam voando sobre as regiões russas de Bryansk, Oryol, Mursk e Moscou.
A Ucrânia não fez nenhum comentário público sobre os incidentes e não assume frequentemente a responsabilidade pelos ataques ao país vizinho.