Política

Saiba quem é Carlos Jordy, deputado federal alvo de buscas na Operação Lesa Pátria


Saiba quem é Carlos Jordy, deputado federal alvo de buscas na Operação Lesa Pátria
(Foto Reprodução da Internet)

Carlos Jordy (PL), líder da oposição na Câmara dos Deputados, está sendo alvo de buscas pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (18) na 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos antidemocráticos. Segundo apuração do Blog da Camila Bomfim, os mandados foram motivados por trocas de mensagens entre o parlamentar bolsonarista e golpistas.

Carlos Roberto Coelho de Mattos Júnior, nascido em 8 de fevereiro de 1982 em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, está em seu 2º mandato como deputado federal, tendo recebido 114 mil votos em 2022.

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Em sua biografia, Jordy menciona ter trabalhado como garçom e atendente em restaurantes em Balneário Camboriú (SC), como o Didge Australian e o Guacamole. Além disso, teve experiência como funcionário público em São Gonçalo.

Antes de representar o Rio de Janeiro em Brasília, Carlos Jordy foi vereador de Niterói entre 2017 e 2019. Ele também é pré-candidato à prefeitura de sua cidade natal nas eleições deste ano.

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Condenação

Em agosto de 2021, Carlos Jordy foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar R$ 35 mil ao youtuber Felipe Neto. A condenação ocorreu após Jordy associar o influenciador ao massacre que aconteceu em uma escola pública de Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo, em 2019.

“Quando digo que pais não devem deixar os filhos assistirem aos vídeos do Felipe Neto, não é brincadeira. Em 2016, ele fez vídeo ensinando a entrarem em sites da deepweb. Agora descobriram que os assassinos de Suzano pegaram as informações para o massacre num dos sites após assistirem ao vídeo”, publicou Jordy em abril de 2019, no X.

Confusão com assessor

Em outubro do ano passado, um assessor de Jordy se envolveu em uma confusão com parlamentares da CPI dos Atos Golpistas após a aprovação do relatório final da comissão.

Deputados e senadores governistas estavam no Salão Azul, do Senado Federal, caminhavam em direção à Praça dos Três Poderes, em um ato simbólico em defesa da democracia.

Durante o ato, Rodrigo Duarte Bastos estava no meio dos parlamentares e gritava palavras de ordem contra o grupo Hamas. Ele filmava a ação com um celular, quando o deputado Rogério Correia (PT-MG) deu um tapa na sua mão.

O celular, então, caiu na cabeça da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Acusado de agressão pelos presentes, o assessor correu para o Anexo II da Câmara dos Deputados, prédio que fica ao lado do Senado, mas separado por salão e um corredor.

Logo após o tumulto, Carlos Jordy declarou que exoneraria o assessor, que desempenha a função de secretário parlamentar desde 2021. Na ocasião, o deputado afirmou que a conduta do funcionário foi considerada “incompatível” com o cargo.

No entanto, alguns dias depois, o deputado voltou atrás e, por meio de uma nota, afirmou ter analisado as imagens da confusão, chegando à conclusão de que não houve agressão por parte do servidor.


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