O governo estadual de Santa Catarina anunciou um novo salário mínimo para 2025, estabelecendo o valor em R$1.978. Essa medida foi recebida com entusiasmo pelos trabalhadores locais. Anteriormente, o salário mínimo no estado era de R$1.518, mas a nova definição representa um aumento significativo.
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Essa decisão visa valorizar ainda mais a mão de obra local, atraindo novos profissionais para o mercado de trabalho.
Piso Salarial Regional e seus Benefícios
É importante destacar que alguns estados, incluindo Santa Catarina, adotam o chamado “piso salarial regional”. Essa prática permite que os governos ofereçam valores superiores ao salário mínimo nacional, buscando impulsionar a economia local e garantir melhores condições de trabalho para os trabalhadores.
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Essa política tem como objetivo atrair e reter talentos, além de estimular o crescimento de diversos setores da economia.
Faixas Salariais em Santa Catarina
As novas faixas salariais em Santa Catarina foram definidas com base nas necessidades de diferentes setores da economia. A primeira faixa, de R$1.730, abrange trabalhadores da agricultura, construção civil e entregadores. A segunda faixa, com um mínimo de R$1.792, é destinada aos profissionais do setor de indústria e empresas de comunicação.
A terceira faixa salarial, de R$1.898, é aplicada em setores como indústria química, cinematográfica, de alimentação e comércio. Por fim, a última faixa, de R$1.978, é destinada a setores como metalurgia, gráfica, vidros e borracha, além de empregados em edifícios, estabelecimentos de saúde, escolas, culturais e de crédito.
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Considerações Econômicas e Projeções
A definição do salário mínimo em Santa Catarina considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses e o Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos dois anos. Essa análise busca garantir que o valor seja compatível com a realidade econômica do estado e com a capacidade de pagamento dos trabalhadores.
A projeção do salário mínimo nacional para 2026 ainda está em discussão, mas o Governo já sinalizou um aumento, influenciado pela inflação e pelo crescimento do PIB. A proposta, apresentada em agosto, prevê um aumento de 7,45%, superando a inflação estimada de 4,78%.
