Santander Brasil Apresenta Lucro de R$ 4,0 Bilhões no 3T25
O Banco Santander Brasil (SANB11) anunciou um lucro líquido de R$ 4,0 bilhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), demonstrando um crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período de 2024 e 9,6% em comparação com o trimestre anterior. A instituição financeira registrou uma rentabilidade patrimonial de 17,5%, com um aumento de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre imediatamente anterior.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Desempenho e Rentabilidade
Segundo Mario Lopes Leão, presidente do banco no Brasil, o resultado consolidado reforça o compromisso da instituição com a busca por uma rentabilidade patrimonial de 20% no médio prazo. O desempenho positivo reflete a estratégia de otimização e foco na geração de valor para os acionistas.
Análise da Carteira de Crédito
A carteira de crédito do Santander Brasil apresentou um crescimento de 2,0% no comparativo com o trimestre anterior, atingindo R$ 688,8 bilhões. O destaque positivo foi o aumento de 12,4% no crédito destinado a pequenas e médias empresas, aliado a um crescimento de 3,8% nos financiamentos concedidos a grandes corporações.
LEIA TAMBÉM!
Em contrapartida, o financiamento para pessoas físicas registrou uma leve retração de 1,3%.
Desafios e Inadimplência
Diante do cenário econômico, o banco está desacelerando a concessão de crédito para clientes de baixa renda. Segundo Leão, a manutenção de taxas de juros elevadas e o aumento do endividamento tornaram mais complexo o acesso ao crédito para esse segmento.
A competição acirrada, impulsionada pela entrada de fintechs e bancos digitais, também influencia a estratégia do Santander.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Resultados e Perdas na Margem
O aumento das recuperações judiciais elevou a inadimplência no segmento de pessoas jurídicas, atingindo 3,4% da carteira, um aumento em relação aos 3,1% do trimestre anterior e aos 3,2% do mesmo período de 2024. A inadimplência das empresas cresceu para 2,1%, em comparação com 1,8% no trimestre anterior e 1,7% no mesmo período do ano passado.
O banco registrou perdas de R$ 1,34 bilhão na margem com o mercado, atribuídas à estratégia de redução estrutural do risco das operações de tesouraria.
