Governo de São Paulo Amplia Equipe de Pesquisadores Agrícolas
O estado de São Paulo anunciou, nesta terça-feira (2), uma importante expansão em sua equipe de pesquisa agrícola. O governo abriu um chamamento público para contratar 42 novos pesquisadores, todos aprovados em um concurso realizado pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) em 2023.
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Essa é a primeira contratação de cientistas estaduais em duas décadas, um marco significativo para o setor agrícola paulista.
A decisão de ampliar o número de vagas, que originalmente previa 37 contratações, demonstra o compromisso do governo em recompor o quadro de pesquisadores. A necessidade surgiu devido à aposentadoria ou saída de 42 cientistas da Secretaria de Agricultura ao longo de 2023 e 2025.
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O objetivo é garantir a continuidade das atividades de pesquisa nos sete institutos da APTA.
Com a chegada desses novos profissionais, o número total de pesquisadores ativos nos institutos da APTA passará de 421 para 463. A equipe reforçada terá um papel crucial no desenvolvimento de pesquisas em áreas estratégicas para o agronegócio, como agricultura digital, o estudo das mudanças climáticas, o manejo sustentável de recursos naturais, a prevenção de doenças em plantas e animais, a genética de culturas e a produção de alimentos de alta qualidade, além da bioeconomia.
O agronegócio desempenha um papel fundamental na economia de São Paulo, representando cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. A modernização da carreira dos pesquisadores, impulsionada pela aprovação do Projeto de Lei Complementar 09/2025, é vista como um passo essencial para atrair e reter talentos.
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O salário inicial dos novos contratados aumentou em mais de 70%, elevando-se para R$ 9.052, em vez dos R$ 5.288,89 previstos inicialmente.
Segundo o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai, essa medida representa um investimento estratégico na pesquisa, que é considerada prioridade para o estado. “São Paulo volta a contratar cientistas com remuneração que reflete a importância do trabalho que eles desempenham.
A pesquisa é fundamental para impulsionar a inovação e a produtividade no campo”, declarou.
