Incêndios devastam Vale do Paraíba e litoral sul de SP: risco elevado até quarta-feira com ventos e baixa umidade.
A persistência do clima seco na região da capital e no interior de São Paulo coloca a região metropolitana, que abrange mais de 10% da população do país, em uma situação delicada. Segundo a Defesa Civil do Estado, o risco de incêndios em vegetação permanece elevado em praticamente todo o território paulista, com áreas em nível de emergência nas regiões de Ribeirão Preto, Bauru, Araraquara e Presidente Prudente. O nível de alerta vermelho concentra-se principalmente no Vale do Paraíba, Região Metropolitana de São Paulo e litoral sul, devido à combinação de baixa umidade e ventos constantes, que favorecem a propagação do fogo.
A análise dos últimos dias revela que as condições críticas típicas do período de estiagem continuam exigindo atenção redobrada das equipes municipais e estaduais. A faixa leste do estado, incluindo o Vale do Ribeira e o litoral norte, deve entrar em situação de emergência nesta segunda-feira (6), conforme o órgão. A melhora gradual só ocorrerá a partir da quarta-feira (8), com sinais sensíveis de amenização.
No domingo (5) foram registrados focos de incêndio de grandes proporções nas cidades de Presidente Venceslau, Presidente Prudente, Espírito Santo do Pinhal e Itapura, sem registro de vítimas. A intensidade da seca na região tem diminuído a quantidade de água nos reservatórios a um ritmo de cerca de 0,3% das reservas por dia. Neste domingo, elas estavam em 30,3%. O marco de 30% é considerado crítico e a partir do qual o sistema é considerado em situação emergencial, como já ocorre desde o primeiro de outubro no reservatório da Cantareira, o maior do estado.
O estado do Maranhão ultrapassou o Mato Grosso como unidade federativa com o maior número de registros de queimadas no país este ano, com 11.511 focos até hoje, e uma queda de 4% em relação ao total de focos de 2024. O estado é, dentre os grandes em número de focos, o único que não apresentou queda relevante este ano, com variação praticamente nula desde 2022 e possibilidade de aumento em relação aos últimos três anos.
Em contraste, o Mato Grosso, que se destacou negativamente no ano passado, teve uma diminuição de 80% dos focos, mas ainda é o segundo da lista, com 9.399 focos em 2025. O Tocantins (8.849 focos) teve uma queda de 42%. Até outubro, o Brasil registrou 81.374 focos de queimadas, uma queda de 62% em relação a 2024 e o valor mais baixo da década. Os dados são do portal do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
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