São Paulo mira R$ 90 milhões com startups e capta R$ 11 milhões para inovação no clube

SPFC busca captar R$ 11 milhões para transformar a experiência do clube, torcedores e jogadores com inovações impactantes.

21/10/2025 16:51

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São Paulo mira R$ 90 milhões com startups e capta R$ 11 milhões para inovação no clube
(Imagem de reprodução da internet).

São Paulo Futebol Clube busca inovação até 2030

O São Paulo Futebol Clube tem como meta se tornar o “clube mais inovador das Américas” até 2030. Para alcançar esse objetivo, o SPFC planeja implementar um modelo de negócios inédito no futebol brasileiro, com a expectativa de gerar até R$ 90 milhões em novos negócios até o final da década.

Nesta terça-feira, 21, o clube anunciou a criação do Inova.são Ventures, uma plataforma de inovação que permitirá ao SPFC se conectar com startups dos setores de esportes, entretenimento e tecnologia. O objetivo é captar R$ 11 milhões até 2030 e investir em 50 startups.

“Queremos não só modernizar o clube, mas também nos consolidar como um centro de inovação e geração de novas fontes de receita”, declarou José Guilherme Oliver, Head de Inovação do SPFC, durante coletiva de imprensa.

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Detalhes do plano

O Inova.São Ventures funcionará como um corporate venture builder (CVB), uma unidade de negócios que incubará startups dentro da estrutura do clube. Para a execução do plano, a equipe de inovação do SPFC contará com as venture builders FCJ Group e Sportheca, que auxiliam na construção de startups esportivas desde o início.

O clube busca startups que já possuam um MVP (mínimo produto viável) e algum faturamento, sem um valor mínimo definido. Há interesse em áreas como Inteligência Artificial, Realidade Aumentada, HealthTech e Smart Stadium, mas a equipe está aberta a conhecer startups com qualquer proposta que possa enriquecer o ecossistema do futebol.

Estrutura e benefícios do CVB

O Inova.São terá duração de cinco anos, e o SPFC já recebe um valor fixo pela implementação do CVB, garantindo a continuidade do projeto, independentemente de mudanças na gestão do clube. “O São Paulo não investe financeiramente, mas já ganha com a infraestrutura e a marca associadas ao modelo”, explicou Eduardo Alfano, Diretor de Relações Institucionais do SPFC.

Um dos principais atrativos do corporate venture building é a alocação de risco e capital. O SPFC não investirá diretamente nas startups; em vez disso, oferece sua marca e infraestrutura, incluindo o Morumbi e sua base de 22 milhões de torcedores, para testar e escalar as tecnologias.

Exemplos internacionais de sucesso

Essa abordagem já foi validada em outros países. O FC Barcelona possui uma plataforma de inovação desde 2018 e, em 2024, lançou um braço de venture capital para investir em startups esportivas. O Real Madrid também lançou um programa de inovação aberta em 2020, e o Paris Saint-Germain criou a aceleradora PSG Labs no início deste ano.

Essas iniciativas visam investir em tecnologias que beneficiem os clubes, e o modelo de CVB permite que as startups escalem e vendam suas soluções para outros clubes e setores. Um exemplo é uma startup do Barcelona que desenvolve um banco de dados imunológico para analisar a saúde de atletas, utilizando IA para otimizar treinamentos e prever lesões.

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