São Paulo recebe refugiados afegãos por meio de programa comunitário

Setecentas pessoas, incluindo 18 refugiados afegãos, chegarão ao Aeroporto Internacional de São Paulo na terça-feira (29/4).

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(Imagem de reprodução da internet).

Em São Paulo, as primeiras quatro famílias de refugiados afegistos receberão apoio através de um programa governamental em colaboração com organizações da sociedade civil, chegando ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, na terça-feira (29/4).

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O Brasil receberá aproximadamente 700 refugiados afegãos, com moradia e acesso a serviços públicos básicos, através do Programa de Acolhida Humanitária por Patrocínio Comunitário, implementado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em colaboração com organizações da sociedade civil. Na primeira fase, 18 indivíduos foram acolhidos em território brasileiro.

A iniciativa foi lançada em setembro do ano passado por meio de um edital para selecionar organizações, responsáveis por captar recursos de doadores comunitários e privados. O programa é coordenado pela Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), com apoio da Agência da ONU para Refugiados (Acnur).

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Receberam-se propostas de dez organizações. Já assinaram acordo de cooperação com a pasta: a Panahgah Associação de Apoio Humanitário Internacional, que acolherá 500 afegistos, e o Instituto Estou Refugiado, que trará 224 refugiados.

As organizações asseguram que os refugiados afegãos no Brasil recebam acesso a direitos fundamentais, incluindo saúde, educação e assistência social, bem como apoio à sua integração laboral e ao estudo da língua portuguesa.

Para facilitar a entrada e a permanência de afegistos no país, foi publicada uma portaria que regulamenta a concessão de vistos temporários e autorizações de residência para proteção humanitária a cidadãos afegãos e a pessoas afetadas por graves violações de direitos humanos ocasionadas pelo regime.

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Crise humanitária

No ano passado, o aumento do fluxo migratório no Brasil sobrecarregou as vagas em abrigos para refugiados, levando os afegueses a acampar nos corredores do Aeroporto Internacional de São Paulo, aguardando o encaminhamento para abrigos.

Fonte: Metrópoles

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