Saúde contrata insumos fabricados internamente com até 20% de valor adicional
Ministério planeja adquirir 10 mil equipamentos fabricados no Brasil para o SUS; Estados Unidos são um dos principais fornecedores.

O Ministério da Saúde anunciou na segunda-feira (4.ago.2025) que investirá R$ 2,4 bilhões na aquisição de 10.000 equipamentos médicos fabricados no Brasil para atender às necessidades do SUS (Sistema Único de Saúde). A informação foi confirmada três dias antes da implementação da taxa de 50% sobre produtos brasileiros exportados.
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A política prioriza empresas nacionais, mesmo que seus preços sejam até 20% maiores que os de produtos importados. O objetivo, conforme o governo, é fortalecer a indústria brasileira e diminuir a dependência de fornecedores estrangeiros. Os Estados Unidos são um dos principais fornecedores de equipamentos médicos para o Brasil. Em 2024, as importações do setor alcançaram US$ 1,3 bilhão, de acordo com a Abraidi (Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde).
Os recursos, disponibilizados em colaboração com o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), serão direcionados a itens relacionados ao atendimento primário e a procedimentos cirúrgicos. Os equipamentos serão distribuídos para unidades de saúde vinculadas ao SUS em todo o país.
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Atualmente, a produção brasileira atende a 45% do consumo interno de medicamentos, vacinas e materiais médicos. O governo pretende elevar essa participação para 50% até 2026 e para 70% até 2033. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a iniciativa visa à “maior soberania e segurança para a saúde”, além de salvaguardar empregos no setor.
Fonte por: Poder 360
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