“Saúde e soberania não se negociam”, afirma Padilha após sanção dos EUA

Em reação à anulação dos vistos de membros do governo envolvidos no ‘Mais Médicos’, o ministro da Saúde afirmou que o programa “permanecerá imune aos at…

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DF - LULA/CRIA 100 NOVOS INSTITUTOS FEDERAIS - POLÍTICA - Foto, Ministro Alexandre Padilha. Nesta terça (12) o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da cerimônia no Palácio do Planato em Brasiília do anúncio de 100 novos Institutos Federais. 12/03/2024 - Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Após o governo dos Estados Unidos revogar os vistos de integrantes do governo ligados ao Mais Médicos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu o programa na noite desta quarta-feira (13). Segundo o ministro, o Mais Médicos “sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja”, assim como o Pix, sistema de pagamento brasileiro que também já foi alvo de críticas do governo de Donald Trump. “O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira. Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como Ministro da Saúde, Mozart Sales e Alberto Kleiman”, disse em postagem nas redes sociais.

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou a revogação dos vistos de funcionários do governo brasileiro, ex-membros da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e seus familiares. Foram revogados os vistos de Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais do ministério e atual coordenador-geral para COP30. A justificativa do governo de Donald Trump foi que eles desempenharam um papel na implementação do programa enquanto trabalhavam no Ministério da Saúde do Brasil e que são cúmplices “com o trabalho forçado do governo cubano” por meio do programa.

Nas redes sociais, Padilha declarou que, nos últimos dois anos, o número de profissionais no programa dobrou. “Temos muito orgulho de todo esse legado que leva atendimento médico para milhões de brasileiros que antes não tinham acesso à saúde. Seguiremos firmes em nossas posições: saúde e soberania não se negociam. Sempre estaremos do lado do povo brasileiro”, acrescentou. Criado em 2013, o Programa Mais Médicos atende regiões remotas, de difícil acesso, vulneráveis e com escassez desses profissionais. Na época, foram contratados médicos cubanos por meio de cooperação com a Opas, até 2018. Em 2023, o governo federal retomou o programa, rebatizado de Mais Médicos para o Brasil, com prioridade para profissionais brasileiros e abertura de vagas para outras áreas de saúde, como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais.

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Com informações da Agência Brasil.

Fonte por: Jovem Pan

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