“Se essas palavras chegarem a vocês, Israel me matou”, escreveu jornalista da Al Jazeera antes de morrer

Anas al Sharif redigiu o comunicado em abril e solicitou que fosse publicado após sua morte.

11/08/2025 18:11

1 min de leitura

“Se essas palavras chegarem a vocês, Israel me matou”, escreveu jornalista da Al Jazeera antes de morrer
(Imagem de reprodução da internet).

O jornalista Anas al Sharif, falecido em um bombardeio de Israel, escreveu, em abril, uma mensagem póstuma para ser divulgada em caso de morte. Na mensagem, ele solicitava que “não se esqueçassem de Gaza”. “Este é meu testamento e minha última mensagem”, afirma. Anas al Sharif, correspondente de 28 anos da Al Jazeera, foi considerado por Israel como “terrorista que se passava por jornalista”. O Exército israelense confirmou que realizou um ataque contra ele na segunda-feira (10).

Este foi o ataque mais recente contra jornalistas nos 22 meses de guerra na Faixa de Gaza. Quase 200 profissionais da imprensa morreram no conflito, segundo organizações civis.

A emissora Al Jazeera comunicou que dois correspondentes e três cinegrafistas do veículo foram mortos após um bombardeio israelense sobre sua tenda na Cidade de Gaza. “O jornalista da Al Jazeera Anas al Sharif foi morto junto com três colegas no que parece ser um ataque israelense direcionado”, declarou o diretor do hospital Al Shifa na Cidade de Gaza, informou a emissora com sede no Catar.

Leia também:

O repórter, de 28 anos, “morreu no domingo após uma tenda para jornalistas fora da entrada principal do hospital. O conhecido correspondente da Al Jazeera em Árabe reportou informações extensivamente do norte de Gaza”.

A Al Jazeera afirmou, em seguida, que cinco de seus colaboradores faleceram no ataque e listou os demais como o repórter Mohammed Qreiqeh e os cinegrafistas Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal e Moamen Aliwa.

Por anos, a Al Jazeera e Israel mantiveram uma relação conflituosa, com vetos ao canal para operar no país e invasões a seus escritórios, em decorrência da guerra em Gaza. O Catar, que financia parcialmente a Al Jazeera, abrigou um escritório para líderes do Hamas e sediou conversas indiretas entre Israel e o movimento islamista palestino.

A RSF apontou, no início de julho, que mais de 200 jornalistas morreram em Gaza desde o início da guerra, incluindo vários da Al Jazeera.

Com informações da AFP. Publicado por Sarah Paula.

Fonte por: Jovem Pan

Aqui no ZéNewsAi, nossas notícias são escritas pelo José News! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente, você é 10/10! 😊 Com carinho, equipe ZéNewsAi 📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)