Sean “Diddy” Combs: Data de Liberação Definida Após Julgamento
A Justiça determinou que Sean “Diddy” Combs deve deixar a prisão em 8 de maio de 2028, conforme registros da agência federal responsável pelo sistema prisional. A decisão segue uma sentença de 50 meses de prisão, equivalente a aproximadamente quatro anos e dois meses, relacionada a duas acusações de transporte interestadual para fins de prostituição.
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A data de liberação considera o tempo já cumprido desde a detenção, juntamente com a possibilidade de redução de pena em virtude de bom comportamento durante o período de encarceramento. O caso envolveu formalmente a acusação de crimes graves, incluindo tráfico sexual – recrutamento ou transporte de pessoas para atividade sexual mediante força, fraude ou coerção – e transporte interestadual de pessoas para prostituição, além de acusações de conspiração para formar organização criminosa (racketeering).
Durante o julgamento, que chegou ao júri em meados de 2025, testemunhos de ex-colaboradoras e supostas vítimas relataram o transporte de mulheres entre estados para encontros sexuais, com alegações de uso de drogas, gravações e coerção. A defesa contestou todas as acusações, argumentando pela consensualidade das relações e negando qualquer ato de tráfico ou coerção, afirmando que Combs era alvo de um esforço para desqualificá-lo publicamente.
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Em 2 de julho de 2025, o júri emitiu um veredicto misto: Combs foi absolvido das acusações de tráfico sexual e racketeering, mas condenado em duas acusações de transporte para fins de prostituição. A Justiça entendeu que, embora não se possa provar a formação de um esquema de tráfico sexual com coerção, o transporte interestadual de pessoas para fins de prostituição constitui um crime federal.
A fixação da data de liberação – maio de 2028 – demonstra que, mesmo com o veredicto misto, Combs enfrentará o cumprimento real da pena, com a possibilidade de redução por bom comportamento. O caso reforça a complexidade de distinguir entre conduta consensual e coerção sexual, e como as provas de transporte interestadual e prostituição podem se separar das acusações de tráfico mais tradicionais, para o sistema de justiça.
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