Secretário de Transporte Ameaça Ações Contra Controladores de Tráfego
O secretário de Transporte dos Estados Unidos, Sean Duffy, manifestou preocupação nesta terça-feira (11) com a ausência de controladores de voo de seus postos de trabalho, motivada pela paralisação orçamentária do governo federal, a mais longa da história do país.
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Duffy fez a declaração em uma entrevista coletiva após o anúncio do presidente sobre a intenção de cortar salários de controladores que não comparecem ao trabalho e oferecer um bônus de US$ 10 mil para aqueles que continuam a operar normalmente.
“Preocupo-me com sua dedicação e com seu patriotismo. Ainda não tomamos uma decisão, mas analisaremos os controladores que decidiram de forma reiterada não se apresentar para trabalhar”, afirmou Duffy, no aeroporto de Chicago. “Meu objetivo é contratar mais controladores, não demiti-los.
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No entanto, se tivermos controladores que sistematicamente não cumprem com seu trabalho, tomaremos medidas”, complementou.
Durante a mesma entrevista, o secretário destacou que as torres de controle apresentaram menos problemas na terça-feira, devido ao otimismo crescente entre os trabalhadores, que vislumbra o fim do impasse orçamentário, após o avanço de uma resolução no Senado para destravar a situação.
A paralisação do governo federal, que se estende por 42 dias, tem impactado significativamente o transporte aéreo, com milhares de controladores que não recebem salário se ausentando diariamente, alegando motivos de saúde. Essa situação forçou o governo Trump a implementar uma redução de 10% no tráfego aéreo nos 40 principais aeroportos do país, resultando em uma onda de atrasos e cancelamentos de voos.
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Mais de 1.200 voos foram cancelados na terça-feira e outros 3.200 sofreram atrasos, gerando crescente preocupação entre os americanos, especialmente com a proximidade das festividades de Ação de Graças, no final de novembro. Após semanas de tentativas infrutíferas, o Senado aprovou na segunda-feira (10), com o apoio de congressistas da oposição, uma extensão orçamentária para reabrir o governo.
O projeto deverá ser aprovado pela Câmara dos Representantes e promulgado por Trump.
