Sébastian Lecornu renuncia como Primeiro-Ministro da França por intransigência política

Renúncia do premiê é atribuída à intransigência dos partidos franceses, que priorizam interesses próprios em detrimento do país.

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(Imagem de reprodução da internet).

Renúncia do Primeiro-Ministro Francês Agrava Crise Política

O primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (6), após anunciar a composição de um novo gabinete. A decisão, que agrava a crise política vivida pela França há mais de um ano, aumenta a chance de uma dissolução do parlamento e a convocação de novas eleições. Lecornu é o quinto primeiro-ministro do segundo mandato de Emmanuel Macron, que começou em 2022.

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A instabilidade no governo se deve, principalmente, a uma grande crise econômica no país: nenhum outro país da União Europeia (UE) está tão endividado em termos absolutos quanto a França. Além disso, a impopularidade de Macron, provocada por medidas como a reforma que elevou de 62 para 64 anos a idade da aposentadoria, contribui para a situação. A crise se intensifica com a falta de maioria no parlamento, que se divide em três blocos – esquerda, centro-direita e ultradireita – após eleições que não permitiram a eleição de um governo com maioria.

Antes de assumir o cargo em 9 de setembro, Lecornu era ministro da Defesa do país e exerceu uma série de funções no governo desde a primeira eleição de Macron, em 2017. Ele substituiu François Bayrou, que renunciou após nove meses de gestão. Sábio, Lecornu se juntou ao movimento centrista de Macron em 2017.

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A renúncia aumenta a chance de uma dissolução do parlamento e a convocação de novas eleições. A França teve cinco primeiros-ministros nos últimos dois anos: Elisabeth Borne, Gabriel Attal, Michel Barnier, François Bayrou e Lecornu.

Crise Política e Instabilidade Governamental

A instabilidade no governo se deve, principalmente, a uma grande crise econômica no país: nenhum outro país da União Europeia (UE) está tão endividado em termos absolutos quanto a França. Além disso, a impopularidade de Macron, provocada por medidas como a reforma que elevou de 62 para 64 anos a idade da aposentadoria, contribui para a situação.

A crise se intensifica com a falta de maioria no parlamento, que se divide em três blocos – esquerda, centro-direita e ultradireita – após eleições que não permitiram a eleição de um governo com maioria.

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A França teve cinco primeiros-ministros nos últimos dois anos: Elisabeth Borne, Gabriel Attal, Michel Barnier, François Bayrou e Lecornu.

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