Secretário do Tesouro dos EUA se reunirá com delegação chinesa em Estocolmo

Os países conduziram duas rodadas de negociações nos últimos meses para diminuir as tensões comerciais, sobretudo em razão do aumento significativo das …

22/07/2025 23h39

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OSAKA (Japan), 19/07/2025.- US Treasury Secretary Scott Bessent delivers a speech during the official ceremony of the USA National Day at the Osaka World Expo 2025, in Osaka, Japan, 19 July 2025. The US Treasury Secretary is visiting Japan as both countries are working to reach a deal in the ongoing US-Japan tariff negotiations. (Japón) EFE/EPA/SOICHIRO KORIYAMA

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, anunciou nesta terça-feira (22) que se reunirá com uma delegação chinesa na próxima semana, em Estocolmo, antes do prazo de 12 de agosto para a entrada em vigor das novas tarifas. Os Estados Unidos e a China realizaram duas rodadas de negociações nos últimos meses para reduzir as tensões comerciais, especialmente após o aumento acentuado das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump. O primeiro encontro foi em Genebra e depois em Londres. Atualmente, as tarifas são de 10% sobre os produtos americanos e 30% sobre os produtos chineses.

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A terceira rodada de negociações será realizada na próxima segunda e terça-feira para chegar a um acordo sobre uma provável extensão do prazo, disse Bessent à Fox Business.

O acordo tem validade até 12 de agosto, e estarei em Estocolmo na segunda e terça-feira com meus homólogos chineses, trabalhando no que provavelmente será uma extensão dessa data, acrescentou. Bessent repetiu que Washington também queria discutir outras questões, como a compra de petróleo iraniano e russo pela China sob sanções. Quanto aos demais parceiros comerciais dos EUA, para os quais o prazo é 1º de agosto, o secretário espera que as tarifas aumentem se as negociações fracassarem.

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Desde que retornou à Casa Branca, em janeiro, o presidente Donald Trump impôs uma tarifa universal de 10% sobre aliados e rivais, além de sobretaxas mais altas sobre aço, alumínio e automóveis.

Várias nações estão sujeitas a um aumento de 10% a partir de 1º de agosto, que em alguns casos é exponencial. Nos Estados Unidos, imporiam 30% ao México e 50% ao Brasil, sendo este último caso principalmente em protesto contra o julgamento do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, que está sendo julgado por uma suposta tentativa de golpe em 2022. Até o momento, Washington só chegou a acordos com o Reino Unido, o Vietnã e a Indonésia.

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Com informações da AFP Publicado por Fernando Dias

Fonte por: Jovem Pan

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