Secretário-Geral da OTAN se encontra com representantes ucranianos nesta quarta-feira (4)
Reunião na Bélgica aborda incremento do apoio militar a Kiev, ao mesmo tempo em que a Rússia alega que a aliança está preparando um conflito; Trump deve participar da cúpula em junho.

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, se reunirá nesta quarta-feira (4) com ministros da defesa da Ucrânia, do Reino Unido e da Alemanha na Bélgica.
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O encontro se dá em um momento de acirramento das tensões entre Rússia e Ucrânia, com ataques intensificados em ambos os territórios.
Durante a reunião, espera-se que os países declarem o envio adicional de assistência militar a Kiev. O Reino Unido e a Alemanha têm sido os principais fornecedores de apoio à Ucrânia, tanto em recursos financeiros para iniciativas humanitárias quanto para operações militares.
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O primeiro-ministro Mark Rutte assegurou que o Reino Unido fornecerá mais de 100 mil drones para a Ucrânia até abril do próximo ano.
Adicionalmente, foi declarado que Volodymyr Zelensky participará da próxima reunião da OTAN, agendada para o final de junho, ainda que isso não implique a adesão da Ucrânia à aliança militar ocidental.
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Rutte também declarou que Donald Trump participará da cúpula da OTAN em junho e que os Estados Unidos devem continuar a manter suas bases militares na Europa nas próximas décadas. Essa afirmação é relevante, considerando as dúvidas sobre a postura de Trump em relação à aliança.
As autoridades russas reagiram com preocupação às manobras da OTAN. O ministro adjunto de Relações Exteriores da Rússia classificou os exercícios militares na região do Báltico e as reuniões da OTAN como “provocações”, acusando a aliança de se preparar para um confronto contra Moscou.
A situação presente indica um aumento da disputa por armamentos na Europa. O Reino Unido, por exemplo, anunciou recentemente planos para construir mais 12 submarinos e implementar uma reforma abrangente em suas forças armadas. Trump, por sua vez, defende que cada país da OTAN aloque 5% do Produto Interno Bruto aos orçamentos de defesa, uma meta considerada difícil de ser atingida.
Fonte por: CNN Brasil