Segundo o vice-presidente da Câmara, haverá votação de anistia se Hugo Motta viajar

Altineu Côrtes afirma que irá submeter o projeto à votação se o colega deixar o país e ele puder ocupar a posição na Casa.

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A oposição ao governo fez uma mobilização nesta terça-feira (5/8), após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou que os aliados do ex-presidente estão construindo um “pacote da paz” com propostas que, segundo ele, devem ser debatidas e votadas pelo Congresso Nacional. | Sérgio Lima/Poder360 - 05.Ago.2025

Altineu Cortes (PL-RJ) declarou na terça-feira (5.ago.2025) que propôs em votação a anistia dos condenados do 8 de Janeiro caso Hugo Motta (Republicanos-PB) se ausente da presidência da Câmara. Vice-presidente da Casa Baixa, o deputado afirmou que isso pode ocorrer se o colega deixar o país e ele assumir a presidência.

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Cortês, em seu papel de vice da Câmara e do Congresso, sempre buscou equilíbrio e diálogo. Respeitava Motta, que conduzia a pauta. Diante do contexto, já comunicou Motta que, na primeira oportunidade de exercer a presidência plena da Câmara, quando Motta estiver ausente do país, irá pautar a anistia.

A declaração de Côrtes ocorre no dia seguinte à decretação de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ordenada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Bolsonaro é acusado de tentar promover um golpe de Estado, em uma trama que resultou na invasão dos edifícios dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

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A proposta do vice-presidente da Câmara emerge após Motta optar por não dar andamento ao requerimento de urgência do projeto, mesmo com as cobranças de apoiadores de Bolsonaro. Motta procurou um acordo entre os Poderes, porém não obteve sucesso nas negociações, sobretudo devido à oposição do governo federal. A redação atual do projeto de anistia não inclui o nome Bolsonaro.

Na tarde de terça-feira (5 de agosto), não constava nenhuma menção a viagens ao exterior na agenda oficial do presidente da Câmara.

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Fonte por: Poder 360

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