Senado aprova acordo para fim da paralisação e China flexibiliza exportações!

Na segunda-feira, 10 de novembro, o Senado dos Estados Unidos deu o aval para a primeira etapa de um acordo que visa encerrar a paralisação governamental, que persiste desde 1º de outubro. A aprovação permite que outras votações sobre o acordo ocorram a partir desta segunda-feira, com a necessidade de aprovação ainda pela Câmara dos Deputados e sanção presidencial.

O acordo prevê a reversão de demissões de funcionários públicos durante a paralisação e a suspensão de enxugamentos de pessoal até o fim de 2026, garantindo que todos os funcionários federais recebam seus salários normais.

A votação no Senado foi marcada por 60 votos a favor e 40 contra, com o apoio de oito democratas. O acordo, resultado de negociações intensivas durante o fim de semana, financiará o governo dos EUA até o fim de janeiro de 2026. A principal demanda dos democratas, a prorrogação dos créditos fiscais da Lei de Acesso à Saúde, não foi incluída, embora haja uma garantia republicana de um voto em dezembro para um projeto de lei que ampliará esses subsídios, beneficiando mais de 20 milhões de americanos.

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Em outra notícia, a China reverteu restrições à exportação de minerais críticos e materiais de terras raras para os Estados Unidos. O Ministério do Comércio da China anunciou na sexta-feira (08) a suspensão de controles de exportação de minerais críticos usados em equipamentos militares, semicondutores e outras indústrias de alta tecnologia por um ano. Essas restrições, impostas em 9 de outubro, limitavam a exportação de terras raras, materiais para baterias de lítio e tecnologias de processamento.

A flexibilização das exportações ocorreu após conversas entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, em Busan, Coreia do Sul, em 30 de outubro. A China classifica esses materiais como “itens de dupla utilização”, que podem ter aplicações civis e militares, sendo cruciais para a indústria de semicondutores e de alta tecnologia, que estão no centro das tensões comerciais entre os países.

A aprovação do acordo pelo Senado e a retomada das negociações entre Estados Unidos e China têm impactado positivamente o mercado financeiro. Contratos futuros de índices americanos estão em alta no pré-mercado. A normalização das atividades do governo deve facilitar a divulgação de indicadores econômicos, como inflação e emprego, reduzindo a incerteza para investidores.