Senado busca retomar contato com Congresso americano após aumento de tarifas

A missão conta com o apoio do presidente Lula e ex-ministros de Bolsonaro, buscando revogar tarifas sobre exportações brasileiras.

24/07/2025 14h13

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Uma comissão senatorial realizará uma missão oficial em Washington, entre 28 e 30 de julho, visando restabelecer o diálogo direto com o Congresso dos Estados Unidos. O grupo, composto por oito senadores de distintas partições e localidades, pretende responder à intensificação protecionista promovida pelo governo de Donald Trump, que coloca em risco segmentos essenciais da economia brasileira.

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A iniciativa é liderada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, sendo articulada pelo presidente do colegiado, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que defende uma política externa mais assertiva por parte do Legislativo. “Precisamos de uma interlocução direta entre os Parlamentos, capaz de proteger os interesses do Brasil em um cenário internacional cada vez mais volátil.”

A missão foi estabelecida após o anúncio de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, juntamente com a abertura de uma investigação comercial formal contra o Brasil, com base na Seção 301 do Trade Act americano. O grupo brasileiro visa apresentar os impactos dessas medidas ao Congresso dos EUA e negociar alternativas que assegurem previsibilidade, segurança jurídica e equilíbrio nas relações comerciais bilaterais.

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A comitiva inclui senadores como Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura de Jair Bolsonaro (PL); Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), ex-ministro de Ciência e Tecnologia; e Jaques Wagner (PT-BA), atual líder do governo Lula (PT) no Senado, entre outros. Além da pauta econômica, o grupo busca fortalecer os laços institucionais por meio da criação de um grupo interparlamentar permanente Brasil-Estados Unidos. A proposta visa reforçar a diplomacia parlamentar como instrumento de resposta a disputas comerciais, articulando soluções conjuntas em áreas estratégicas como bioenergia, infraestrutura e sustentabilidade.

Fonte por: Carta Capital

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