Senador reúne 28 assinaturas para investigação da CBF no Senado
Eduardo Girão divulgou o projeto de pedido de investigação dois dias antes das eleições para a presidência da CBF.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) reuniu, na sexta-feira (23.mai.2025), 28 assinaturas para protocolar pedido de abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
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O número excede as 27 assinaturas mínimas exigidas para o encaminhamento do pedido.
A iniciativa ocorreu dois dias antes da eleição para a presidência da CBF, prevista para domingo (25.mai.2025), que conta com apenas um nome como candidato após a saída do ex-presidente Ednaldo Rodrigues. O único concorrente é Samir Xaud, médico de 41 anos, nascido em Roraima.
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Girão, que já presidiu o Fortaleza, tem criticado a gestão atual da CBF e o relacionamento da entidade com o ministro Gilmar Mendes, do STF. O parlamentar cearense questionou a transparência na administração da confederação.
O que se observa na CBF é um escárnio. Não podemos, não temos o direito, principalmente quem ama futebol, de não reprovar as inúmeras denúncias, sem nenhuma explicação, que estão ocorrendo na CBF.
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O senador também expressou preocupação com o processo eleitoral da entidade. “Vai trocar 6 por meia dúzia. Vai continuar uma CBF sem transparência”, afirmou.
A sessão plenária da sexta-feira (23.mai) registrou pouca presença de parlamentares e foi conduzida pelo senador Chico Rodrigues (PSB-RR), que é do estado do Pará, mas atua em nome de Roraima. Durante a sessão, Rodrigues expressou seu apoio a Samir Xaud, cujo pai lidera a federação de futebol do estado há 40 anos.
A situação que tem gerado estranheza é o preconceito contra um jovem médico, que surgiu na área do futebol. Espera-se que, caso ele seja eleito, este roraimense possa proporcionar uma mudança de gestão na CBF, permitindo que o Brasil retorne aos tempos gloriosos.
A conclusão efetiva da CPI depende agora da autorização do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Há a possibilidade de que alguns dos signatários reconsiderem seu apoio à comissão.
Avanços recentes de tentativas de instaurar CPIs para investigar a CBF não ocorreram, em razão de pressões internas e externas, conforme o histórico dessas iniciativas.
Fonte: Poder 360