O senador Carlos Viana determinou, na madrugada desta terça-feira (2), a prisão em flagrante de Jucimar Fonseca da Silva, ex-chefe das áreas de Pagamento de Benefício e de Consignação da autarquia. A decisão veio após uma sessão de depoimentos que se estendeu por quase nove horas, iniciada na tarde anterior.
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Segundo o senador, a medida foi motivada pelas declarações de Jucimar, que alegou não ter sido devidamente convocado e por não ter fornecido as datas corretas solicitadas pelo relator sobre os ACTs (acordos de cooperação técnica). “O senhor está preso por calar a verdade”, afirmou Viana ao final do depoimento.
Investigações e Acusações
A Polícia Legislativa do Senado conduziu Jucimar Fonseca da Silva para lavratura do flagrante. Ele está sendo investigado por ter autorizado o processamento de descontos associativos e de crédito consignado em folha, mesmo diante de indícios de irregularidades.
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Além disso, assinou uma nota técnica que permitiu o desbloqueio de descontos associativos, a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).
Depoimento e Alegações
Em seu depoimento, Jucimar Fonseca da Silva tentou se distanciar das irregularidades, afirmando não ter conhecimento das mesmas quando tomou as decisões. Ele justificou que atuava como coordenador-geral, sob a autoridade do Diretor de Benefícios e do Presidente do INSS, e, portanto, não possuía poder decisório sobre as questões em questão.
Prorrogação da Investigação
O senador Carlos Viana informou que Jucimar Silva foi levado para a Delegacia do Senado, conforme determinação do presidente da CPMI. Ele também anunciou a prorrogação dos trabalhos do colegiado até maio de 2026, devido à complexidade das investigações.
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