Senadores alertam: demissão em massa de embaixadores ameaça segurança nacional!
Liderados por Jeanne Shaheen, grupo democrata denuncia decisão de Trump.
Mais de 50% dos postos de embaixador ficam vagos, gerando crise diplomática
Um grupo de senadores democratas direcionou uma carta ao presidente Donald Trump nesta quarta-feira, 24, expressando sérias preocupações com a decisão de demitir aproximadamente 30 embaixadores de carreira. Liderados pela senadora Jeanne Shaheen, membro do Comitê de Relações Exteriores, os senadores alertaram sobre o impacto potencial da medida, que resultaria em mais da metade dos postos de embaixadores ao redor do mundo ficando vagos.
A carta destacou que, antes da demissão em massa, já existiam 80 embaixatédesemprego. A previsão é que o número aumente para mais de 100, representando cerca de metade de todos os postos de embaixador dos Estados Unidos no mundo. Os senadores argumentaram que essa situação representa uma ameaça significativa à segurança nacional dos EUA.
A demissão dos diplomatas ocorreu após o Departamento de Estado informar aos embaixadores de carreira que deveriam deixar seus cargos em janeiro. O governo não divulgou uma lista oficial dos afetados e não apresentou uma justificativa formal para a decisão.
A medida gerou críticas da oposição e do corpo diplomático americano.
É importante notar que os Estados Unidos utilizam dois tipos de embaixadores: os designados politicamente, que são colaboradores próximos do presidente e geralmente atuam em grandes capitais europeus, e os diplomatas de carreira, que são funcionários do Serviço Exterior e costumam permanecer em seus cargos até o término do mandato, buscando garantir a continuidade das políticas da Casa Branca, independentemente do partido no poder.
A Associação Americana do Serviço Exterior (AFSA), o sindicato dos diplomatas, manifestou sua preocupação, afirmando que a demissão de diplomatas de carreira não é uma prática comum e que a falta de transparência e de um processo adequado contradizem as normas tradicionais.
A administração Trump tem alegado que a administração pública é dominada por um grupo de burocratas, apelidados de “Deep State” (“Estado Profundo”), que teriam ideias de esquerda e tentariam sabotar suas políticas. Essa alegação, combinada com a demissão dos embaixadores, intensificou as tensões entre o Executivo e o Legislativo.
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