sequestrador solta motorista após acordo com militar

Adriano Ferreira dos Anjos empregou um machado para sequestrar um motorista. Após uma negociação com um policial militar, ele saiu do carro e foi detido.

01/05/2025 17h47

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(Imagem de reprodução da internet).

São Paulo — A câmera corporal da farda de um policial militar registrou o momento em que o sequestrador do ônibus da linha 407L-10 libertou o motorista e foi preso por PMs do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), por volta das 20h desta quarta-feira (30/4), no terminal da Avenida Luiz Aires, zona leste da capital. Na gravação, é possível ver um policial negociando com o suspeito, até convencê-lo a abandonar o facão que segurava e descer do veículo.

“Eu não te conheço, mas não precisa se conhecer. Somos irmãos, seguimos o mesmo Deus, irmão. Sairei daqui junto com você quando você abandonar este objeto”, disse o PM.

Será que vamos à delegacia para você receber a proteção de testemunha. O advogado irá colocá-lo no processo”, acrescenta. Após alguns minutos, o homem se rende e solta o motorista.

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O autor do sequestro do motorista do ônibus é Adriano Ferreira dos Anjos, de 36 anos. Ele foi demitido há cerca de três meses e estaria revoltado com a perda do emprego na empresa Express Transportes Urbanos. O sequestro do veículo ocorreu por volta das 17h30, horário em que a Polícia Militar foi acionada por meio do 190.

O motorista, vítima do sequestro e funcionário da mesma empresa, relatou à polícia que Adriano entrou no ônibus agitado e permaneceu entre a porta e a catraca por aproximadamente 20 minutos, até que se aproximou e encostou o fato em suas costas.

Ele passou a dar ordens para que o motorista mudasse o trajeto, proferindo frases desconexas. Segundo o motorista, Adriano alegava estar sendo acusado de estupro que não cometeu e ameaçado por um “comando”, em referência a alguma organização criminosa.

Fuga de passageiros

Ao se aproximar do Terminal Itaquera, os passageiros identificaram a situação e romperam um vidro lateral para sair quando o veículo parou no semáforo.

Adriano declarou que entrou em desespero após solicitar sua demissão da Express Transportes Urbanas e não ter recebido o valor da rescisão. Ele informou que estava devendo R$ 1.400 a um agiota, que sua esposa poderia entrar com um pedido de despejo contra ele e que sua mãe está com câncer.

Fonte: Metrópoles

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