Grupo empregou simulação de fuga para sequestrar vítima, que foi assassinada em área rural de Rio Claro após tentativa de roubo em Araras.
Os sete primeiros indivíduos presos ligados ao assassinato do motorista de aplicativo Raphael Phillipe Alves Diniz, de 38 anos, tiveram a detenção transformada em medidas cautelares. A investigação agora será encaminhada para Rio Claro, onde a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) analisará relatórios e outros documentos a serem apresentados ao Judiciário.
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O ato criminoso.
A vítima foi atraída por uma corrida simulada em Pirassununga por volta das 21h de terça-feira (13 de março), solicitada pelo celular de uma jovem de 18 anos (uma das envolvidas). Em seguida, o motorista foi rendido por outros indivíduos que o mantiveram refém dentro do veículo. A investigação revelou que os participantes tinham como objetivo assaltar uma residência em Araras para quitar uma dívida em um bar em Pirassununga, e por isso convocaram a corrida utilizando o carro de Raphael. Em Araras, o assalto não obteve sucesso e os envolvidos decidiram então roubar o carro de Raphael, levando-o a uma área rural de Rio Claro, onde o assassinaram com dois tiros.
Após a morte do motorista de aplicativo, alguns envolvidos tentaram negociar o veículo da vítima, propondo uma venda por R$ 50 mil. As investigações revelaram que foram a Pirassununga com o proprietário do bar ao qual o falecido prestava serviços, que sugeriu um local para compra em Porto Ferreira. De Porto Ferreira, seguiram para Poços de Caldas (MG), onde foram encontrados pela polícia. Cinco indivíduos foram presos na cidade mineira e outros dois em Pirassununga. Quatro outras pessoas permanecem sob investigação.
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Fonte: Jornal Cidade