Setor de serviços dos EUA mostra sinais de desaceleração em julho
Diante da queda nos pedidos recentes e do aumento dos custos de matéria-prima.
O desempenho do setor de serviços nos Estados Unidos desacelerou em julho, devido à diminuição dos novos pedidos e ao aumento dos custos de insumos, o que pode indicar desafios decorrentes da política comercial agressiva do presidente Donald Trump.
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O Índice de Gerentes de Compras de empresas não-manufatureiras do Instituto de Gestão de Suprimentos para o mês ficou em 50,1, inferior à marca anterior de 50,8. Especialistas projetavam uma leitura de 51,5.
Um índice acima de 50 sugere expansão, ainda que o Instituto de Gestão de Suprimentos relacione uma marca de índice de gerentes de compras não-manufatureiro acima de 49 com o crescimento econômico geral ao longo do tempo.
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Os serviços constituem uma parcela fundamental da economia americana, representando mais de dois terços da atividade total.
O índice de novos pedidos do Instituto de Gestão de Suprimentos registrou queda para 50,3, em comparação com 51,3 em junho, principalmente devido à redução nos pedidos de exportação pela quarta vez em cinco meses.
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A inflação continuou persistente, com o índice de preços pagos da pesquisa atingindo 69,9 – seu patamar mais elevado desde 2022.
O tema mais recorrente entre os participantes da pesquisa foi o impacto das tarifas, com um aumento expressivo nas commodities listadas com preços elevados, afirmou Steve Miller, presidente do Comitê de Pesquisa de Negócios de Serviços do Instituto de Gestão de Suprimentos.
Os números de hoje (5.ago.2025) podem indicar pressões futuras sobre a economia durante o segundo semestre de 2025. Dados recentes apontaram que, embora a economia dos EUA tenha retomado o crescimento no segundo trimestre, os gastos do consumidor desaceleraram, os investimentos empresariais diminuíram e os investimentos residenciais contraíram – todos potenciais sinais de alerta para o restante do ano.
Enquanto isso, o relatório de desempenho de julho apresentou resultados inferiores ao projetado e as correções da folha de pagamento dos dois meses anteriores foram significativamente diminuídas, afetando as previsões de que o mercado de trabalho estivesse resistindo à crise tarifária.
Com informações da Investing.com Brasil
Fonte por: Poder 360