Setor Imobiliário Brasileiro Lidera Descarbonização Urbana com Novas Oportunidades

Setor imobiliário lidera descarbonização urbana no Brasil! O país se destaca pela matriz elétrica limpa e busca reduzir emissões na cadeia de suprimentos

04/11/2025 15:05

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Setor Imobiliário Brasileiro Lidera Descarbonização Urbana com Novas Oportunidades
(Imagem de reprodução da internet).

Descarbonização Urbana: Oportunidade Estratégica para o Setor Brasileiro

O setor imobiliário brasileiro se encontra diante de uma oportunidade histórica: liderar o processo de descarbonização das cidades e impulsionar uma nova economia urbana, resiliente e de baixa emissão de carbono. Essa posição estratégica decorre da responsabilidade de quem transforma o território, aliada a vantagens estruturais que conferem ao Brasil e ao setor uma posição de destaque no desafio climático global.

Quatro pilares técnicos sustentam essa liderança, com foco na eficiência energética, avanços operacionais, matriz elétrica limpa e transição energética nas residências.

Eficiência Energética e Operacional nas Habitações

O Brasil se destaca entre os países com menor consumo de energia per capita, conforme o Atlas de Eficiência Energética da EPE (2023). Em 2019, o país ocupava a 54ª posição entre 56 nações avaliadas em termos de Demanda de Energia Primária (DEP).

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Essa eficiência, que permite consumir menos energia para sustentar as atividades, é um diferencial crucial no enfrentamento das mudanças climáticas. Adicionalmente, o índice ODEX, que mede o desempenho da eficiência operacional das edificações, apresentou uma melhora significativa entre 2005 e 2022, com uma redução de 20%.

Matriz Elétrica Limpa e Transição Energética

Com 84,8% da eletricidade proveniente de fontes renováveis, o Brasil possui uma matriz elétrica muito mais limpa que a dos países da OCDE (27%) e a média global (23%). Essa característica reduz significativamente a pegada de carbono associada ao consumo elétrico, colocando o país à frente de outras nações.

O setor residencial também passou por uma transição energética acelerada, com o aumento da participação da eletricidade no consumo, de 52% para 65% entre 2005 e 2022, impulsionada pela eletrificação e substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis.

Desafios e Soluções para a Descarbonização

Estudos, como o da POLI-USP, revelam que a maior parte das emissões do setor de habitação residencial popular (70%) está associada à fase de construção, e não à operação. Isso indica que a cadeia de suprimentos, com seus fornecedores de materiais de construção, é o principal foco para a descarbonização.

A ABRAINC, em parceria com Secovi-SP e SindusCon-SP, desenvolveu um Inventário Setorial de Gases de Efeito Estufa, que demonstra que 97,4% das emissões são provenientes da cadeia de suprimentos. A prioridade é garantir transparência nas informações ambientais dos materiais, através da disponibilização das Declarações Ambientais de Produto (EPD), documentos técnicos que quantificam os impactos ambientais dos produtos ao longo de seu ciclo de vida.

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