Shein projeta lucro de US$ 2 bilhões em 2025, mas IPO enfrenta desafios e pressão de investidores

Shein projeta lucro de US$ 2 bilhões em 2025, mas IPO enfrenta desafios regulatórios e pressão de investidores. A empresa, sediada em Singapura, busca abrir capital em Hong Kong

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(Imagem de reprodução da internet).

A Shein, empresa de e-commerce com sede em Singapura, projeta um lucro líquido de US$ 2 bilhões para o ano de 2025, conforme divulgado à sua base de investidores. Essa projeção robusta é impulsionada por uma combinação estratégica de medidas, incluindo cortes de custos e ajustes nos preços, que visam mitigar os efeitos da queda no tráfego digital causada por tarifas recentemente implementadas.

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A empresa estima também um crescimento de aproximadamente 15% nas vendas, de acordo com informações da Bloomberg.

Desempenho e Fatores de Suporte

A previsão de lucro de 2025 representa um aumento significativo em relação aos US$ 1,1 bilhão obtidos em 2024. O desempenho positivo foi influenciado pelo aumento nas compras nos Estados Unidos, antes da revogação de uma isenção tributária para pacotes de baixo valor.

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A empresa conseguiu repassar parte do impacto tarifário aos consumidores através dos reajustes de preços.

Desafios para o IPO

Apesar dos resultados positivos, a Shein enfrenta desafios consideráveis para concretizar sua oferta pública inicial (IPO). Barreiras regulatórias, como a adoção de medidas semelhantes nos Estados Unidos para eliminar isenções fiscais em pequenos pacotes, representam um obstáculo.

Recentemente, a plataforma da Shein foi suspensa na França devido a denúncias envolvendo a venda de produtos ilegais, incluindo itens com aparência infantil e armas.

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Regulamentação e Avaliação de Mercado

A Shein, embora sediada em Singapura, está sujeita à supervisão da Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China, que exige auditorias para empresas com ligações substanciais com o país. A empresa busca abrir seu capital em Hong Kong, após tentativas malsucedidas em Nova York e Londres, devido a fatores regulatórios e geopolíticos.

Investidores pressionam para que a avaliação de mercado da empresa, atualmente de US$ 100 bilhões, seja reduzida à metade, após uma rodada de captação de US$ 66 bilhões em 2023. Acionistas como a IDG Capital, a Mubadala Investment Co. e a HSG (antiga Sequoia Capital China) detêm participação na empresa.

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