Caos Aéreo Persiste nos Aeroportos dos EUA
Os aeroportos dos Estados Unidos continuam enfrentando um quarto dia consecutivo de problemas significativos em seus voos. A instabilidade é diretamente atribuída à longa paralisação do governo federal, que já ultrapassa nove dias e impacta milhares de controladores de tráfego aéreo que não estão recebendo seus salários.
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Desde a segunda-feira, 6, quase 10 mil voos foram afetados por atrasos em todo o país. A Administração Federal de Aviação (FAA) tem reduzido o número de decolagens e pousos em diversas regiões devido à falta de pessoal suficiente nas torres de controle para garantir a segurança do tráfego aéreo.
Crise Aprofundada em Relação a Paralisação
A situação atual está se agravando mais rapidamente do que na última grande paralisação do governo, que ocorreu durante o primeiro mandato de Donald Trump em 2019, com duração de 35 dias. A magnitude da crise atual demonstra a vulnerabilidade do sistema diante de disputas políticas.
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Controladores de tráfego aéreo e funcionários da Administração de Segurança nos Transportes (TSA) continuam trabalhando sem receber seus salários. O secretário de Transportes, Sean Duffy, reconheceu o aumento no número de licenças médicas solicitadas pelos controladores, resultando em uma redução significativa do efetivo em algumas áreas do país.
Propostas para Garantir Pagamentos
Os controladores de tráfego aéreo devem receber um pagamento parcial em 14 de outubro, referente apenas aos dias trabalhados antes do início da paralisação. Representantes políticos, como o governador de Maryland, Wes Moore, e o deputado democrata Kwiesi Mfume, estão buscando soluções para garantir o pagamento dos trabalhadores.
Mfume propôs uma legislação emergencial para assegurar o pagamento dos controladores durante o impasse. A situação levanta preocupações sobre a segurança aérea e a capacidade do país de lidar com crises governamentais.
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Escassez de Controladores Aprofundada
Os Estados Unidos já enfrentavam uma escassez de profissionais de controle de tráfego aéreo há mais de uma década. Atualmente, a FAA possui cerca de 3.500 controladores a menos do que o necessário, o que agrava ainda mais a situação.
Antes da paralisação, muitos controladores já cumpriam horas extras obrigatórias e trabalhavam seis dias por semana, evidenciando a pressão sobre o sistema de controle aéreo.
