Sigmund Pestão (PDT) anunciou que seguirá na base do apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Senado Federal
A decisão contrasta com o que foi votado pela comissão partidária na Câmara dos Deputados.

Diferentemente da bancada do PDT na Câmara, que anunciou na terça-feira (6) a saída da base do governo, os senadores do partido decidiram continuar o apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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O PDT possui três senadores: Leila Barros (DF), Ana Paula Lobato (MA) e Weverton Rocha (MA).
A decisão foi tomada considerando a proximidade da base com o governo, tanto nas propostas de desenvolvimento para o país quanto na maioria das pautas em discussão no Senado, conforme comunicou a liderança da legenda.
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A bancada do Senado afirmou respeitar a posição da bancada na Câmara, ainda que mantenha um posicionamento distinto, reiterando que o partido “segue unido em defesa dos ideais trabalhistas”.
Deputados
Os deputados do PDT decidiram unânimamente deixar a base governista, afirmou o líder da bancada, Mário Heringer (MG).
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Segundo o líder, a decisão do PDT de ser “independente” surge após um acúmulo de insatisfações da bancada em relação a ações do Planalto e devido às perspectivas para as eleições de 2026.
O objetivo é que os deputados não sigam automaticamente o governo Lula na Câmara, mas também não sejam da oposição. Deputados do PDT defendem um posicionamento de “não polarização” visando as eleições de 2026.
Após a repercussão negativa de um escândalo envolvendo fraude potencialmente bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, renunciou ao cargo.
Wolney Queiroz (PDT) foi indicado para substituí-lo, contudo, a base do partido afirma não ter sido consultada. A saída de Lupi foi considerada o ponto crítico no descontentamento diante do Palácio do Planalto.
Fonte: CNN Brasil