Sindicatos da Zona Industrial da Argentina entram em greve em protesto contra o fim das tarifas sobre importações

Operários de indústrias de eletrônicos na Terra do Fogo interrompem a produção em protesto pela revogação de tributos sobre aparelhos celulares importados.

21/05/2025 21h31

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(Imagem de reprodução da internet).

Trabalhadores da Terra do Fogo, província no extremo sul da Argentina, entraram em greve na quarta-feira (21) em oposição ao decreto de Javier Milei que propõe a isenção de tarifas sobre a importação de celulares e a redução de impostos nacionais para esses produtos, além de televisores e aparelhos de ar condicionado.

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A província da Terra do Fogo possui um parque industrial de eletrônicos e eletrodomésticos, impulsionado por um programa de incentivos fiscais e aduaneiros para a produção.

A Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores Industriais e o governador da província, Gustavo Melella, contrapõem-se à redução de impostos sobre importações, proposta pelo governo Milei, que, segundo eles, põe em risco a indústria de eletrônicos e ameaça aproximadamente 6 mil empregos.

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Melella anunciou a convocação de representantes do setor industrial e empresários da Terra do fogo para quinta-feira, 22, visando o avanço na assinatura de um acordo que assegure empregos e proteja a indústria.

O governador também declarou que a província não permanecerá inerte frente a ações que ameaçam a produção local.

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Trabalhadores de fábricas da província já vinham interrompendo a produção em forma de protesto contra o anúncio do governo Milei.

A administração de Milei determinou que as alíquotas sobre a importação de celulares serão reduzidas de 16% para 8%, e eliminadas a partir de janeiro. Os impostos sobre a importação de videogames passarão de 35% para 20%.

Os impostos internos sobre celulares, televisores e aparelhos de ar condicionado importados agora são de 9,5%, anteriormente 19%. As taxas sobre os produtos produzidos na Terra do Fogo serão eliminadas, estando atualmente em 9,5%.

A meta da ação é reduzir os custos de eletrônicos em no mínimo 30%, o que, segundo o governo, contribuirá para o combate a furtos e desvios.

Fonte: CNN Brasil

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