Sinner intensifica rivalidade com Alcaraz em preparação para a final
Itália e Espanha definirão o campeão do Grand Slam do saibro no domingo (8).

Jannik Sinner acredita que sua crescente rivalidade com Carlos Alcaraz pode ser a principal disputa do tênis moderno e um fator crucial para manter o interesse no esporte após o fim da chamada “geração de ouro”.
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O jovem tenista italiano, com 23 anos, venceu Novak Djokovic por 6-4, 7-5 e 7-6 em Roland Garros, frustrando o sérvio em sua busca pelo 25º título de Grand Slam e levantando questionamentos sobre o futuro do ex-número 1 em Paris.
Com a vitória, Sinner avançou à final para enfrentar novamente Alcaraz — atual campeão do torneio e detentor de quatro títulos de Grand Slam — no domingo (8), em uma disputa que tem tudo para marcar a próxima década do tênis.
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Djokovic, com 37 anos, é o último representante ativo da chamada geração do “Big Four”. Para Sinner, isso possibilita uma nova fase com a ascensão de nomes como o seu e o de Alcaraz.
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Sinner afirma que a rivalidade com Alcaraz pode definir a geração.
“Demora para sermos comparados aos Big Three ou Big Four, não? Só o tempo dirá”, afirmou Sinner. “Mas ele é um jogador que me força a evoluir. Me empurra ao limite, e me faz entender onde preciso melhorar.”
Sinner também destacou a importância das rivalidades para manter o esporte relevante: “O tênis — ou qualquer esporte — precisa disso. Pode ser que a nossa seja uma das principais, mas há muitos talentos surgindo.”
Domingo, Sinner e Alcaraz disputarão o 12º confronto entre eles. O espanhol de 22 anos almeja sua quinta vitória consecutiva sobre o italiano para assegurar o título em Roland Garros.
Djokovic comentou sobre a progressão do par e emitiu um aviso: “Para se equipar a mim, Federer, Nadal e Murray, eles precisam jogar entre si por mais de 10 anos consecutivos”.
Djokovic considera saudável: “O esporte necessita disso”.
Apesar da ressalva, Djokovic elogiou o impacto dos dois jovens: “São ótimos para o tênis. A rivalidade entre eles é algo que o esporte precisa.”
Sinner ressaltou o magnetismo do espanhol: “Ele possui uma presença singular. Quando entra em quadra, transmite uma sensação marcante. E isso é o que o tênis necessita: atletas que atraiam o público para mais perto do esporte.”
Quanto mais atletas italianos com essa energia, melhor para a popularização do tênis. “Esses são os jogadores que fazem as pessoas quererem assistir e se interessarem pela modalidade”, concluiu.
Fonte por: CNN Brasil