Sobrevivente do acidente de avião na Índia entrou em contato com a família, afirmando que estava “bem”

“Não tenho a menor noção de como consegui sair daquele avião”, teria declarado Vishwash Kumar Ramesh a seu irmão após a tragédia aérea, de acordo com a British Press Association.

12/06/2025 20h37

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This handout taken and posted on the X (formerly Twitter) account of the Central Industrial Security Force (CISF) On June 12, 2025 shows the back of an Air India plane after it crashed in a residential area near the airport in Ahmedabad. The London-bound Air India flight 171 passenger plane crashed on June 12 in India's western city of Ahmedabad with 242 on board, aviation officials said in what the airline called a "tragic accident". (Photo by Handout / CENTRAL INDUSTRIAL SECURITY FORCE (CISF) / AFP) / -----EDITORS NOTE --- RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / CENTRAL INDUSTRIAL SECURITY FORCE (CISF) " - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

O único sobrevivente do voo da Air India que caiu nesta quinta-feira (12) em Ahmedabad, no oeste da Índia, com 242 pessoas a bordo, se questiona como conseguiu escapar da morte, de acordo com sua família. “Não faço ideia de como saí deste avião”, disse ele a seu irmão, segundo a agência British Press Association, que citou este último, Nayan Kumar Ramesh, de 27 anos.

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Os irmãos moram em Leicester, no Reino Unido, para onde o avião que sofreu o acidente seguia, com destino a Londres. A BBC entrevistou Ajay Valgi, primo do sobrevivente, em Leicester. Segundo ele, Vishwash Kumar Ramesh entrou em contato com a família para informar que estava “bem”.

A mídia indiana relatou que o passageiro estava no assento 11A, após vídeos divulgados nas redes sociais mostrarem um homem com uma camisa suja de sangue, que, cambaleando, conseguiu andar até uma ambulância. Ele exibiu um cartão de embarque em nome de Vishwash Kumar Ramesh, de 40 anos, um dos 53 cidadãos britânicos a bordo do avião.

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Equipes de resgate indianas, com cães farejadores, realizaram inspeções durante a noite entre os destroços para investigar as causas da explosão da aeronave, um Boeing 787-8 Dreamliner da Air India, que seguia para o aeroporto de Gatwick, em Londres. O avião se transformou em uma bola de fogo após a decolagem da metrópole ocidental da Índia.

Testes de DNA

Entre os destroços da aeronave e os escombros dos edifícios incendiados contra os quais o avião se chocou foram removidos muitos corpos. Nesta área residem médicos, profissionais de saúde e suas famílias, por isso o acidente também deixou muitas vítimas em terra. Em um primeiro momento, a polícia havia dito que “não parecia haver nenhum sobrevivente”, mas, horas depois, as autoridades confirmaram os comentários, bastante improváveis, sobre um homem que teria sobrevivido à catástrofe.

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“Sim, confirmamos que há um sobrevivente”, declarou Dhananjay Dwivedi, secretário principal do Departamento de Saúde do Estado de Gujarat. Segundo ele, o homem foi atendido em um hospital, mas não forneceu mais detalhes. O ministro do Interior indiano, Amit Shah, que visitou o local do acidente e o hospital, afirmou “chocado por este acidente, além do que as palavras podem expressar”. Amit Shah representa Ahmedabad como deputado. Ele também informou aos jornalistas que “viu” o “sobrevivente”.

A história do Britânico é a única boa notícia nesta tragédia, entre tantos relatos tristes sobre as vítimas: pessoas idosas que visitavam seus filhos no Reino Unido ou famílias que retornavam para suas casas. A Air India especifica voos de socorro – um da capital, Nova Deli, e outro de Mumbai – para Ahmedabad para “os familiares e o pessoal” da companhia aérea, segundo um comunicado do Ministério de Informação.

Os participantes deverão assumir a difícil missão de reconhecer os corpos, muitos deles com graves queimaduras. Dhananjay Dwivedi anunciou que laboratórios de coleta de DNA foram disponibilizados no BJ Medical College em Ahmedabad. “Convidamos as famílias dos passageiros, principalmente seus pais e filhos, a fornecerem amostras para que as vítimas possam ser identificadas o mais rápido possível”, declarou o secretário de Saúde.

Com informações da AFP Publicado por Carolina Ferreira

Fonte por: Jovem Pan

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