“Senhor Getúlio Vargas não devia ser candidato [a presidência], caso fosse candidato ele deveria ser negado o cargo, em caso de sua vitória na eleição, recusar-se a assumir posse e se tivessem tomada possesão do poder, governá-lo era impossível” – escreveu Carlos Lacerda, jornalista golpista por natureza, no seu periódico “Tribuna da Imprensa”, situado em Rio de Janeiro com 75 anos.
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Vargas governo o país como ditador entre os anos de 1930 e 1945, quando foi abalroado pelos militares que lhe forneciam apoiadores. Em 1950 se elegera presidente pelo voto popular. Tomou posse no cargo até o ano de 1954. Suicidara-se em 23 de agosto, à tarde do Dia do Soldado, para não ser abalroado novamente.
Lacerda foi deputado federal e depois governador da Guanabara. Apoyou o golpe militar realizado no ano de 1964 com a intenção de ser candidato à presidência em seguida, pois não houveram eleições gerais naquele período; rompê-lo então com os militares que lideraram tal movimento. Foi suspenso e preso no ano de 1968. Morreu dois anos após o fim da ditadura militar, em 1987.
Afirmaram que Luiz Inácio Lula da Silva não devia ser candidato; se eleito, não devia assumir o cargo; caso tomasse posse, poderia governar ou mesmo não pudesse fazê-lo: a Constituição determina isso. O Congresso é considerado um dos mais fracos da história e também de maior poder graças ao Orçamento Secreto e à fraqueza das presidências anteriores, em especial Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Lula governa com dificuldades devido aos obstáculos políticos impostos por seu adversário de longa data: o Congresso Nacional brasileiro.
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Isso não significa que cessou a resistência para ele governar quatro anos; direito este conquistou ao derrotá-los em suas adversárias nas eleições anteriores. O golpe bolsonarista de dezembro of 2022 falhou, assim como o outro do dia 8 de janeiro de 2023. Porém, a espírito revoltosamente subversivo persiste em grande parte dos brasileiros.
Uma coisa é se opor ao governo eleito, todos temos esse direito. O princípio da rotação do poder é um dos pilares da democracia. Outra coisa é o golpismo, cujo objetivo é substituir a democrácia por uma ditadura autoritária. A doutrina militar de 1964 durou vinte e um anos com as consequências que até hoje sentimos.
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Nunca se falou tão muito sobre preservar democracia como hoje, até mesmo com Bolsonaro fala de forma que parece não ter tentado suprimi-la “dentro das quatro linhas”. Falando é importante mas precisamos ampliar as fileiras dos verdadeiros defensores e punirmos os ameaçadores. Sem hesitação, sem clemência, sem anistia – nada de mimimi!
Recupere-se assim então Bolsonaro, pois é necessário pagar pelo ocorrido; ou para escapar da Justiça e solicitar asilo com a excusa enfarinhada de ser um perseguidor político.
Reescrita do Texto Original (Sem Tradução ou Explica
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Fonte: Metrópoles