A Ascensão das Stablecoins: Um Novo Paradigma Financeiro
Em 2025, o cenário financeiro global testemunhou uma transformação notável com a consolidação das stablecoins como uma infraestrutura fundamental. Os volumes de transações em stablecoins, como USDT e USDC, atingiram dezenas de trilhões de dólares anuais, um patamar comparável ao processado por gigantes como Visa e Mastercard.
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Essa evolução não se limitou a um novo ativo digital; as stablecoins passaram a desempenhar funções clássicas do sistema financeiro, atuando como uma alternativa funcional ao SWIFT em fluxos de liquidação internacional.
A Inovação na Prática: Pagamentos Transfronteiriços Simplificados
Um exemplo prático dessa mudança se tornou evidente com a possibilidade de um argentino pagar um QR Code Pix no Brasil, utilizando seu aplicativo financeiro. O processo envolve a leitura do QR Code, a conversão da moeda argentina em stablecoins (dólar e real), e a liquidação final via Pix.
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Essa dinâmica já se tornou comum em grandes centros urbanos como Rio de Janeiro, Florianópolis e São Paulo, com estrangeiros utilizando esse modelo para pagar consumo cotidiano em estabelecimentos como Uber, McDonald’s e Renner, além de hotéis e restaurantes.
O Impacto das Neobanks e Fintechs
O crescimento de neobanks e fintechs, operando com a arquitetura baseada em stablecoins, impulsiona ainda mais essa transformação. Diferentemente dos bancos tradicionais, esses players oferecem a conveniência de “contas globais” onde os usuários mantêm saldos em stablecoins representativas de diferentes moedas.
Essa abordagem simplifica pagamentos e transferências globais, operando 24 horas por dia, sete dias por semana, com custos marginais reduzidos.
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Regulamentação e o Futuro das Stablecoins
Em 2025, o cenário regulatório avançou com o avanço da regulação dos Prestadores de Serviços de Ativos Virtuais (PSAV) no Brasil, além da perda de tração do Drex, com o Banco Central indicando a necessidade de regular emissores privados de stablecoins, criando previsibilidade jurídica para o desenvolvimento de soluções de mercado.
Essa evolução sinaliza um futuro onde as stablecoins se consolidam como uma peça-chave na infraestrutura financeira global, facilitando a interoperabilidade entre países e transformando operações cambiais complexas em fluxos triviais de liquidação.
