Reestruturação da Estatal Busca Recuperar Solidez Financeira
Em coletiva de imprensa realizada na segunda-feira, 29, o presidente da estatal, Emmanoel Rondon, detalhou as primeiras medidas do plano de reestruturação. O objetivo principal é recuperar o caixa da empresa até março de 2026, uma tarefa considerada urgente diante da situação financeira delicada.
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Rondon enfatizou que, sem intervenção, a estatal enfrentaria um prejuízo de R$ 23 bilhões em 2026, um cenário que a administração busca evitar.
Plano de Reestruturação: Metas e Ações
O plano de reestruturação contempla uma revisão completa da governança, com o estabelecimento de metas claras para os funcionários e um sistema de reconhecimento por desempenho. Além disso, a empresa buscará parcerias estratégicas e um redesenho das operações, visando otimizar a gestão de seus ativos.
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A administração acredita que essas ações, combinadas, gerarão um impacto positivo de R$ 7,4 bilhões.
Empréstimo de R$ 12 Bilhões Impulsiona Confiança
Um empréstimo de R$ 12 bilhões, assinado com cinco bancos – Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e outro – será fundamental para a recuperação da estatal. Segundo Rondon, o financiamento permitirá a retomada da qualidade da operação e, principalmente, a restauração da confiança no setor.
A empresa pretende utilizar os recursos para garantir a adimplência de suas dívidas.
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Desafios e Perspectivas para 2026 e 2027
A fase de reorganização da estatal será implementada em 2026 e 2027. A administração planeja revisar o quadro de pessoal, buscar novas parcerias e otimizar a gestão de seus ativos. A empresa enfrenta um histórico de prejuízos que ultrapassam R$ 10 bilhões desde 2022 e acumulou perdas superiores a R$ 6 bilhões entre janeiro e setembro de 2025.
A equipe da estatal acredita que, com as medidas implementadas, a empresa poderá retomar um caminho de solidez financeira.
