STF julga em novembro caso de kids envolvidos em plano de golpe

Ministro Flávio Dino define data do processo a pedido de Alexandre de Moraes.

06/10/2025 17:29

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STF julga em novembro caso de kids envolvidos em plano de golpe
(Imagem de reprodução da internet).

Primeiros Juramentos em Julgamento do Nível de Ações Coercitivas do Plano de Golpe

Em 11 de novembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciará o julgamento dos indivíduos envolvidos no chamado núcleo de “ações coercitivas” do plano que, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), buscou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após as eleições de 2022. A data foi definida pelo ministro Flávio Dino, presidente do colegiado, a pedido do relator do processo, Alexandre de Moraes.

Composição do Grupo Acusado

O grupo é composto por dez acusados – nove oficiais do Exército e um policial federal – apontados pela PGR como responsáveis pelas “ações táticas” da trama golpista. São eles:

  • Bernardo Romão Correa Netto, coronel do Exército;
  • Estevam Theóphilo, general do Exército;
  • Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército;
  • Hélio Ferreira Lima, coronel do Exército;
  • Márcio Nunes de Resende Júnior, coronel do Exército;
  • Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército;
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel do Exército;
  • Ronald Ferreira de Araújo Júnior, tenente-coronel do Exército;
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, coronel do Exército;
  • Wladimir Matos Soares, policial federal.

Ações e Operações Acusadas

De acordo com a acusação, os integrantes do núcleo realizaram “ações de campo” para o monitoramento e neutralização de autoridades, entre elas o ministro Alexandre de Moraes e o então presidente eleito Lula. As iniciativas teriam sido organizadas em operações denominadas Plano Punhal Verde e Amarelo, Operação Copa 2022 e Operação Luneta. A PGR afirma ainda que os militares tentaram pressionar o alto comando das Forças Armadas a aderir ao golpe, por meio de ações como a “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro”, divulgada após o segundo turno das eleições. O manifesto fazia críticas ao Poder Judiciário e mencionava uma suposta “insegurança jurídica e instabilidade política e social no país”.

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Contexto do Julgamento

O julgamento marca mais uma etapa no conjunto de ações do STF relacionadas à tentativa de ruptura institucional investigada após o fim do governo Jair Bolsonaro (PL).

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