STF sob ataque: ministro é vítima de atentado em Brasília por ex-marido

Ameaças e Ataques à Sede do STF

A segurança da sede do Supremo Tribunal Federal (STF) foi posta em xeque após dois ataques à Praça dos Três Poderes, separados por 22 meses. Os incidentes geraram preocupação e levantaram questões sobre as medidas de proteção da instituição.

Em declaração à Jovem Pan, um representante do STF informou que foram tomadas medidas para reforçar a segurança do local. Entre elas, a renovação completa do sistema de câmeras inteligentes e a aprovação de um projeto de lei que visa ampliar o efetivo policial da Corte.

A justificativa é mitigar riscos e fortalecer a segurança institucional.

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“Estamos constantemente aprimorando nossas estratégias e estruturas de proteção, com base em estudos técnicos, relatórios e análises de risco”, afirmou o STF, ressaltando que todas as decisões são fundamentadas em relatórios de análise de risco e avaliações situacionais, garantindo critérios técnicos e estratégicos.

O incidente mais grave ocorreu em 13 de novembro de 2024, quando um homem, identificado como Tiü França, de 59 anos, ameaçou explodir a Praça dos Três Poderes. Ele foi flagrado com uma mochila contendo explosivos e, após ser abordado por um segurança, exibiu os artefatos, lançando-os em direção à sede e, em seguida, detonando um explosivo sobre si mesmo, resultando em sua morte.

Tiü França residia em Brasília há alguns meses e tinha frequência no Congresso Nacional. Sua ex-esposa relatou que o objetivo do ex-marido era atingir o ministro do STF e outras pessoas próximas no momento do ataque. Ele também costumava publicar mensagens críticas e ataques à instituição nas redes sociais, incluindo declarações sobre o Supremo e ataques ao presidente (PT), ao então presidente da Câmara (PP-AL) e ao presidente do Senado (PSD-MG).