Simulação exascale revela segredos de buracos negros! Cientistas criam modelo inédito, sem atalhos, para entender a liberação de energia em torno de buracos negros estelares (10 massas solares). Descoberta histórica em astrofísica!
Um feito notável na astrofísica, que não se baseia em ficção científica, mas sim em astrofísica com capacidade exascale. Cientistas conseguiram, pela primeira vez, simular com precisão realista o comportamento da matéria ao espiralizar em direção a um buraco negro, observando a liberação de enormes quantidades de energia nesse processo.
Essa simulação representa um marco histórico, sendo a primeira a resolver, sem utilizar atalhos, as equações completas da relatividade geral sob o domínio da radiação.
Por décadas, as simulações de buracos negros dependiam de aproximações, especialmente ao lidar com a radiação, que interage de forma complexa com o gás que os circunda. A nova abordagem abandona essas simplificações, tratando a radiação da maneira como ela realmente se comporta no espaço-tempo, influenciado pela gravidade extrema. “Nosso algoritmo é o único que faz isso atualmente”, afirmou Lizhong Zhang, pesquisador do Institute for Advanced Study (IAS) e do Flatiron Institute.
O código desenvolvido pela equipe consegue capturar os fluxos de matéria, a emissão de luz, os ventos e até a formação de jatos, com base na física completa. Essa capacidade de detalhamento representa um avanço significativo na compreensão desses fenômenos cósmicos.
O estudo concentrou-se em buracos negros estelares, com cerca de 10 massas solares. Embora não produzam imagens como as do buraco negro M87, esses objetos oferecem uma evolução rápida e espectros detalhados, permitindo comparar a simulação com dados astronômicos reais.
A concordância entre os espectros simulados e os dados observacionais foi considerada notável, demonstrando a fidelidade do modelo.
A simulação foi realizada em duas máquinas exascale: Frontier (Oak Ridge) e Aurora (Argonne). Com um poder de cálculo de quintilhões de operações por segundo, essas máquinas permitiram rodar o código AthenaK, otimizado para enfrentar o desafio mais complexo da astrofísica computacional moderna.
Christopher White (Flatiron e Princeton) desenvolveu o algoritmo de transporte de radiação, enquanto Patrick Mullen (Los Alamos), ex-membro do IAS, liderou a integração ao código principal.
O próximo passo é aplicar o novo framework a diferentes sistemas, incluindo buracos negros supermassivos, como o de M87 ou o Sgr A*, no centro da Via Láctea. A equipe busca testar a robustez do modelo em escalas maiores e sob condições físicas variadas. “Essa conquista une duas coisas raras: software de ponta e tempo de máquina em supercomputadores de elite”, explicou James Stone, coautor do estudo e professor no IAS. “Agora começa o trabalho de entender tudo o que esses dados podem revelar.”
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