“Superior à expectativa”, afirma a presidência da FED acerca das taxas estabelecidas por Donald Trump
16/04/2025 às 15h43
As taxas comerciais impostas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre uma série de produtos importados de mais que centenas de países aumentaram em um valor superior ao esperado. A afirmação é do presidente da Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.
De acordo com chefe da autoridade monetária norte-americana, as tarifas impostas por Trump podem influenciar na inflação do país. Isso faría com que o Federal Reserve (Fed) ajustasse novamente os juros.
“As taxas são maiores doque os analistas previram e mesmo no nosso cenário mais extrema”, afirmou Powell, que participou deste quarta-feira (16/4) de um evento em Chicago (EUA).
Podemos encontrarmos num cenário desafiante onde as meta-objetivos nossa duplice missão entrarão em conflito. Caso isso aconteça, analisaremos quantas distâncias existem da economia para cada uma desses objetivo e os diferentes horizontes temporais nos quais essas lacunas poderiam ser preenchidas”, explicou o presidente do Fed..
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Inquietude sobre inflamação
Powell afirmou ainda que apesar da inflação ter se desacelerado nos Estados Unidos, ela está abaixo do objetivo estabelecido pela Reserva Federal dos EUA (Fed), em torno de 2% ao ano. Em março, o índice ficou em 2,4%, no acumulado mensal durante um período de 12 meses.
Na sua última reunião recente, o Comitê Federal para Mercado Aberto (Fomc) da Fed manteve inalterada a taxa básica de juros no intervalo entre 4,25 por cento e 4,5 percentuais ao ano.
A altação dotaxabásicadejúriosempre é uminstrumentocentralbancoquecontrolatinflação.
Publicamente, o Banco Federal está recebendo críticas do presidente Trump, já teria solicitado à Autoridade Monetária uma redução das Taxas de Juro.
A reunião da FED no mês de Março foi a segundo seguida onde o banco central americano manteve sem alteração a taxa de juro.
Antes das duas últimas reuniões, a Fed realizara um período de três reduções seguidas da taxa de juros nos EUA que começaram no mês setembro do ano passado – sendo o primeiro corte em cinco anos.
Desde então, o Banco Central norte-americano sempre fez claro que é necessário manter a cautela ao analisar cuidadosamente os indicadores econômicos para tomar suas decisões de política monetária.
Fonte: Metrópoles
